Guardas prisionais concentrados em Vale de Judeus em solidariedade com colegas

Meia centena de guardas prisionais estão desde as 11:00 concentrados em frente ao Estabelecimento Prisional de Vale Judeus numa ação de solidariedade em que são esperados cerca de 300 profissionais.

© LUSA/CARLOS BARROSO

Num dia “simbólico porque faz hoje um mês que aconteceu a fuga [de cinco reclusos] o corpo da guarda Prisional vai-se juntar aqui para mostrar que estamos unidos e que somos um grupo só”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), Frederico Morais.

O presidente do SNCGP admitiu que, desde a fuga “ houve lutas conquistadas”, entre as quais o acordo relativo ao sistema de avaliação e desempenho e a abertura do concurso de guardas previsto para esta semana e, a nível de segurança dos serviços prisionais, o facto de “ter sido dada ordem para haver sempre um guarda nos pátios e uma atualização do plano de emergência em caso de fuga, porque era lamentável que até à semana passada ainda tivéssemos lá inscrito o número do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)”, serviço já extinto.

Relativamente a Vale de Judeus Frederico Morais afirmou que “o ambiente é pesado” depois de os guardas prisionais terem ficado sob “o holofote” nacional e internacional, mas desvalorizou a culpa dos guardas prisionais [na fuga], que são “executantes” que “cumprem escalas” e que já haviam denunciado a existência de “uma falha do sistema, desde 2021, pelo menos”.

“Toda a gente é culpada, não venham é empurrar para cima do guarda prisional, que é o elo mais fraco”, afirmou, garantindo que tal não acontecerá enquanto estiver à frente do sindicato.

Daí a manifestação de solidariedade para responder à “tentativa de ataque, tentativa de denegrir a imagem” dos guardas prisionais, quando se registam “problemas de segurança a nível nacional” para os quais os guardas dizem ter alertado, mas, lamentou, “nunca ninguém fez nada”.

“É lamentável, tivemos que chegar a uma fuga de cinco reclusos para olharem para nós”, disse Frederico Morais, no dia em que foi anunciada a detenção de Fábio Loureiro, um dos evadidos há um mês do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus.

O presidente do Sindicato elogiou o trabalho da Polícia Judiciária que considerou “uma força excelente desde o primeiro dia” e felicitou a polícia espanhola e de Marrocos.

No encontro solidário para com os guardas de Vale de Judeus são hoje esperados entre 200 a 300 guardas, já que “65% dos guardas estão a trabalhar” e às 12:00 era ainda aguardada da chegada de um autocarro da região norte.

A concentração decorre de forma pacífica.

Últimas do País

Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentaram hoje tempos de espera de mais de 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O tempo médio de espera nas urgências hospitalares é hoje de quase três horas para doentes urgentes e de 49 minutos para casos muito urgentes, de acordo com informação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A PSP registou, em 24 horas, 106 acidentes, dos quais resultaram dois feridos graves e 38 ligeiros, no âmbito da segunda fase da Operação Polícia Sempre Presente – Festas em Segurança, foi hoje divulgado.
A operação de Natal da PSP e GNR registou 15 vítimas mortais e 1.444 feridos, dos quais 89 em estado grave, na sequência de 4.847 acidentes de viação ocorridos entre 18 e 26 de dezembro.
Os distritos de Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo durante a noite devido à queda de neve, enquanto Faro tem o mesmo alerta para a tarde de hoje, mas devido à previsão de forte precipitação.
A Urgência Pediátrica do hospital de Évora está hoje a funcionar com equipa incompleta, o que pode provocar "tempos de espera mais elevados" para doentes sem referenciação, divulgou a Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC).
Cerca de 6.200 vítimas de violência doméstica têm atualmente teleassistência, conhecida como 'botão de pânico', indicou a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), que em 2026 assume a responsabilidade plena pelo sistema.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou hoje sob aviso amarelo as nove ilhas dos Açores devido à previsão de "precipitação por vezes forte" a partir da madrugada.
Os serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia encontram-se hoje encerrados nos hospitais de Portimão, do Barreiro e de Abrantes, de acordo com a informação divulgada no portal do Serviço Nacional de Saúde às 08h30.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje tempos de espera de quase 12 horas para a primeira observação nas urgências gerais, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS).