CHEGA propõe aumento de pensões de 1,5% e descida do IRC para 19%

O CHEGA propôs hoje uma atualização adicional das pensões em 1,5% e uma redução da taxa de IRC em dois pontos percentuais, de 21% para 19% para a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

© Folha Nacional

Entre as seis propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025, consta a atualização adicional de 1,5% para todas as pensões até 1018,52 euros (o equivalente a duas vezes o IAS – indexante de apoios sociais), além da atualização já prevista para cobrir a inflação.

Para o CHEGA, esta é uma medida que se reveste “da maior justiça intergeracional, num contexto em que o Governo já admitiu que existe alguma folga orçamental”, por ser a altura “de valorizar uma faixa etária que muito contribuiu para o desenvolvimento do país durante as últimas décadas”.

André Ventura, presidente do CHEGA, afirmou, em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao Hospital Garcia de Orta, Almada, que é “importante saber como PSD e PS se vão posicionar” nesta matéria e que o “esforço dos políticos, em vez de ser aumentar os seus salários, deve ser o de aumentar as pensões baixas”.

“Tenho esperança que o PS ou o PSD, porque é preciso um dos dois, possam pelo menos olhar para esta proposta com o sentido social que ela merece”, apelou.

O Chega avança também com uma proposta para reduzir a taxa de IRC em dois pontos percentuais, passando de 21% para 19%, alegando que “é de todo o interesse reduzir a taxa de IRC” para “reforçar a competitividade do sistema fiscal português e criar um melhor ambiente para as empresas, tanto domésticas como estrangeiras, que pretendam instalar-se em território português”.

A medida tinha sido anunciada no passado dia 30 – o primeiro dia de debate orçamental na generalidade – e Ventura reiterou hoje que o CHEGA está apenas a replicar o que constava no programa do atual Governo, e que o partido quer “recordar ao Governo a sua própria proposta”.

Para a discussão na especialidade, o CHEGA vai avançar também com a equiparação do suplemento de risco pago aos profissionais da GNR, PSP e o Corpo da Guarda Prisional ao pago à Polícia Judiciária e a implementação de um suplemento de risco para bombeiros profissionais

O partido vai também avançar com uma iniciativa para restringir o acesso ao rendimento social de inserção a cidadãos que possuam residência legal em Portugal ou em algum Estado membro da União Europeia ou possua residência legal em Portugal nos últimos 5 anos e tenha contribuído para o sistema de Segurança Social.

O CHEGA vai apresentar também uma proposta para suspender, durante o período de vigência do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o pagamento de IMI para prédios urbanos com valor patrimonial inferior a 350 mil euros.

O partido de Ventura justifica esta proposta com o atual “surto inflacionista” e a subidas das taxas de juro, referindo que “sendo previsível que este momento de crise económica possa ter consequências ao longo do tempo, torna-se necessária a intervenção do Estado para garantir o suprimento das necessidades básicas dos seus cidadãos”.

Últimas de Política Nacional

Um despacho silencioso que entregou milhões ao Grupo Pestana e 22 escutas que ficaram na gaveta durante anos: dois episódios que voltam a colocar António Costa no centro de suspeitas políticas e judiciais.
O parlamento aprovou hoje o reforço da dotação orçamental do Tribunal Constitucional em 1,6 milhões de euros, por proposta do CHEGA, acedendo assim ao pedido feito pelos juízes do Palácio Ratton em audição parlamentar.
André Ventura deixou um recado direto ao país: Portugal deve condenar a Rússia, mas não enviará jovens portugueses para morrer na Ucrânia. O candidato presidencial exige clareza dos líderes políticos e garante que, se for eleito, evitará qualquer participação militar portuguesa no conflito.
O debate presidencial entre André Ventura e António José Seguro foi o mais visto da semana, superando largamente todos os restantes. No extremo oposto, o duelo entre Gouveia e Melo e João Cotrim de Figueiredo ficou no fundo da tabela, com a pior audiência registada.
André Ventura, presidente do CHEGA, marcou as comemorações do 25 de Novembro, defendendo o legado dos militares que travaram a deriva extremista e reafirmando que Portugal deve celebrar quem garantiu a liberdade e não quem tentou destruí-la.
O antigo Presidente da República Ramalho Eanes considerou hoje “historicamente oportuna a decisão política e militar de rememorar o 25 de Novembro”, salientando que não se trata de celebrar a data mas dignificar a instituição militar e a nação.
O vereador do CHEGA na Câmara de Braga, Filipe Aguiar, pediu hoje uma "atuação firme" do município perante denúncias que apontam para a passagem de cerca de meia centena de atestados de residência para um T3 na cidade.
O líder parlamentar do CHEGA, Pedro Pinto, anunciou hoje que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2026 na votação final global, agendada para quinta-feira.
O CHEGA voltou a bater de frente com o Governo após o novo chumbo ao aumento das pensões. O partido acusa o Executivo de “asfixiar quem trabalhou uma vida inteira” enquanto se refugia na “desculpa eterna do défice”.
O Ministério Público instaurou um inquérito depois de uma denúncia para um “aumento inexplicável” do número de eleitores inscritos na Freguesia de Guiães, em Vila Real, que passou de 576 inscritos nas legislativas para 660 nas autárquicas.