O 25 de novembro de 1975 permanece como um marco crucial na história de Portugal, simbolizando a defesa da democracia ocidental contra a ameaça de uma ditadura comunista.
Já nem se pode ouvir a esquerda sobre este tema.
Na verdade, só falam de Salazar, da PIDE, da “ditadura” e da guerra colonial.
Enfim, um remoer de ódios do comunismo mais rançoso.
Em 18 meses, os comunistas mais não fizeram do que se encarniçar contra tudo o que fazia de Portugal grande, uma nação que podia olhar as demais nos olhos, tentando transformar-nos num país pequeno colocado à margem da vida das nações.
Esquecem-se, num exercício de memória seletiva, de falar no período do Vasco Gonçalves, da tragédia da descolonização e no 25 de novembro, claro está.
De facto, após o 11 de março de 1975, o país enfrentava uma escalada de tensões políticas e sociais que colocavam em risco o regime democrático.
Nesse período conturbado, em que a radicalização política era evidente, Álvaro Cunhal, líder do PCP, em 13 de março de 1975, advertiu Mário Soares, e o PS, de que teriam de “juntar-se a nós” ou seriam “implacavelmente eliminados como a direita”.
As nacionalizações massivas afetaram 244 empresas e 3.311 herdades foram ocupadas, refletindo uma tentativa de imposição de um modelo económico socialista.
A 25 de novembro paraquedistas e unidades do COPCON ocuparam bases aéreas, o Depósito Geral de Material de Guerra, o aeroporto e a RTP, numa tentativa de golpe comunista.
Os Comandos, que perderam no confronto dois militares, liderados por Jaime Neves, foram decisivos para restaurar a ordem, garantir as liberdades fundamentais na rejeição de uma ditadura comunista e na reafirmação dos valores da democracia ocidental.
O 25 de novembro deve ser lembrado, pois, como o dia em que Portugal escolheu a democracia, alinhando-se com as nações livres do Ocidente e rejeitando firmemente a opressão comunista.
Se o 25 de Abril acabou com a ditadura, o 25 de novembro trouxe nos a liberdade!