Israel rejeita acusações de violação do cessar-fogo no Líbano

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, rejeitou hoje as acusações sobre Israel estar a violar o acordo de cessar-fogo com os libaneses do Hezbollah.

© D.R.

“Ouvimos dizer que Israel está a violar o acordo de cessar-fogo no Líbano. Pelo contrário, Israel está a aplicá-lo” garantiu o ministro, em comunicado, referindo-se ao acordo que entrou em vigor no passado dia 27.

O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, aliado do Hezbollah, acusou hoje Israel de “violação flagrante” do cessar-fogo no Líbano, que entrou em vigor a 27 de novembro.

Em comunicado, Berri apelou ao comité de supervisão da trégua, que inclui os Estados Unidos e a França, para que “inicie urgentemente ações e obrigue Israel a cessar as violações e a retirar-se” do território libanês.

O chefe da diplomacia francesa, Jean-Noel Barrot, também defendeu junto do homólogo israelita, Gideon Saar, “a necessidade de todas as partes respeitarem o cessar-fogo no Líbano”.

A posição da ministra foi expressa num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

De acordo com o mesmo documento, o contacto telefónico com Gideon Saar ocorreu numa altura em que vários ataques israelitas atingiram o Líbano desde a entrada em vigor do cessar-fogo.

O cessar-fogo entre Israel e o grupo pró-iraniano entrou em vigor no Líbano na quarta-feira passada, após mais de um ano de hostilidades transfronteiriças e dois meses de guerra aberta entre o Exército israelita e o movimento armado libanês apoiado pelo Irão.

O conflito obrigou dezenas de milhares de pessoas em Israel e centenas de milhares no Líbano a fugirem dos locais onde residiam.

Últimas do Mundo

O Conselho da União Europeia (UE) deu hoje o aval às novas regras para a redução da exposição, nomeadamente das crianças, ao fumo passivo e aos aerossóis, no âmbito do plano europeu de luta contra o cancro.
O secretário-geral da Aliança Atlântica defendeu hoje o envio de apoio militar imediato à Ucrânia para lhe dar uma "posição de força" no momento das negociações com a Rússia.
Novos ataques russos a infraestruturas na Ucrânia causaram cortes generalizados de energia no oeste do país, a centenas de quilómetros da linha da frente do conflito, revelaram hoje as autoridades ucranianas.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que vai assistir, no sábado, à reabertura da catedral de Notre-Dame, em Paris, onde são esperados cerca de 50 chefes de Estado e de Governo.
O presidente norte-americano indultou hoje o filho em três condenações relacionadas com posse de armas e ocultação de consumo de drogas às autoridades, argumentando que tiveram motivações políticas.
A Rede Europeia Anti-Pobreza exigiu hoje investimento "sério e comprometido" para melhorar os cuidados a idosos e garantir melhores condições a quem cuida desta população, de forma formal ou informal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, rejeitou hoje as acusações sobre Israel estar a violar o acordo de cessar-fogo com os libaneses do Hezbollah.
O Presidente sírio, Bashar al-Assad, prometeu hoje usar a “força” para erradicar o “terrorismo”, após grupos rebeldes tomarem a cidade de Alepo, numa operação relâmpago que já causou mais de 300 mortos.
Uma nova manifestação convocada por organizações sociais, cívicas e sindicatos de esquerda da Comunidade Valenciana juntou, este sábado, milhares de pessoas nas ruas de Valência para exigir a demissão do presidente da Generalitat, Carlos Mazón.
A fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, não deverá ser afetada pela redução de postos de trabalho e encerramento de algumas fábricas da Volkswagen na Alemanha, afirmou hoje fonte oficial do grupo alemão do setor automóvel.