De acordo com a sondagem, 73,6% da população sul-coreana apoia o processo parlamentar que poderá levar à suspensão do exercício do poder de Yoon, que, na terça-feira declarou a lei marcial para proteger a “ordem constitucional” contra atividades “anti-estatais” e “forças a favor da Coreia do Norte”.
A lei marcial foi revogada no parlamento cerca de seis horas depois de ser anunciada.
Em contrapartida, 24% dos cidadãos rejeitam a moção, apresentada na quarta-feira por seis grupos parlamentares – incluindo o principal partido da oposição, o liberal Partido Democrático (PD) de Lee Jae-myung – que anularam o estado de emergência de Yoon e agora contra-atacaram, dando início ao processo de destituição do Presidente.
Questionados sobre se as ações do Yoon podiam “constituir traição”, 70% dos inquiridos responderam afirmativamente, contra 25% que têm uma opinião contrária.
A sondagem, com uma margem de erro de aproximadamente 4,4% e um nível de confiança de 95%, inquiriu 504 pessoas com mais de 18 anos.
Os promotores da moção argumentaram que Yoon violou a Constituição e outras leis com a declaração de lei marcial e anunciaram já que vão votar a proposta no sábado.
Para ser aprovada, a moção precisa do apoio de pelo menos 200 dos 300 assentos que compõem o corpo legislativo unicameral sul-coreano.