Fogos licenciados em construções novas caem 1,4% até setembro

As licenças emitidas para construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais cresceram 2,3% até setembro, em termos homólogos, enquanto os fogos licenciados em construções novas recuaram 1,4% e o consumo de cimento subiu 2,6%, segundo a AICCOPN.

© D.R.

De acordo com a Síntese Estatística da Habitação da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) hoje divulgada, o licenciamento municipal de obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais inverteu a tendência de queda anteriormente registada e, até ao final de setembro, registou um crescimento de 2,3% em termos homólogos acumulados.

Já no licenciamento de fogos em construções novas, “apesar da recuperação, ainda se observa uma quebra de 1,4% em termos homólogos acumulados, para um total de 24.611 habitações”.

Até setembro, os dados da AICCOPN apontam ainda que o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento homólogo de 2,6%, totalizando 3.033 mil toneladas.

No que respeita ao montante do novo crédito à habitação concedido pela banca, excluindo renegociações, totalizou 12.311 milhões de euros até setembro, o que corresponde a um “expressivo aumento” homólogo de 34,7%.

Quanto ao valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, registou no mês de setembro uma valorização de 10% em termos homólogos, em resultado de variações de 10,2% nos apartamentos e de 8,6% nas moradias.

Analisando em maior detalhe a evolução na região Norte, a AICCOPN aponta um crescimento de 3,6% do número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em setembro, para 15.003, face aos 14.482 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 21% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 44% de tipologia T3 e 8% de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,9% no mês de setembro.

Últimas de Economia

O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.
O corte das pensões por via do fator de sustentabilidade, aplicado a algumas reformas antecipadas, deverá ser de 17,63% em 2026, aumentando face aos 16,9% deste ano, segundo cálculos da Lusa com base em dados do INE.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, após dois meses de subidas, enquanto o indicador de clima económico aumentou, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os gastos do Estado com pensões atingem atualmente 13% do PIB em Portugal, a par de países como a Áustria (14,8%), França (13,8%) e Finlândia (13,7%), indica um relatório da OCDE hoje divulgado.
Os prejuízos das empresas não financeiras do setor empresarial do Estado agravaram-se em 546 milhões de euros em 2024, atingindo 1.312 milhões de euros, com a maioria a apresentar resultados negativos, segundo um relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP).