Ministros da União Europeia iniciam hoje negociações sobre possibilidades de pesca para 2025

Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) iniciam hoje, em Bruxelas, as discussões sobre as possibilidades de pesca para 2025, negociações que, na terça-feira, se deverão prolongar noite dentro.

© D.R.

Em causa está a definição dos totais admissíveis de capturas (TAC) e as respetivas quotas por Estado-membro para as diversas espécies e unidades populacionais geridas pela Comissão Europeia.

A proposta – divulgada pelo executivo comunitário em 31 de outubro -, prevê cortes nomeadamente no goraz, uma espécie de profundidade, em águas dos Açores e que Portugal quer contrariar, defendendo que a arte de pesca praticada – de salto e vara – é tradicional e muito seletiva, não resultando na sobrepesca.

Portugal quer ainda um aumento da pesca de atum-patudo nos Açores e Madeira, para as 73 mil toneladas, com a atribuição de uma quota específica para as regiões autónomas.

Lisboa defendeu ainda a criação de uma nova estratégia de gestão do espadarte norte, com um aumento nas capturas para as frotas nacionais.

Em declarações à Lusa, o ambientalista da Sciaena Gonçalo Carvalho adiantou que a organização apoia “uma diferenciação positiva em termos de distribuição de quota para as frotas de salto e vara dos arquipélagos da Madeira, Açores e Canárias”.

Isto, explicou, porque são artes muito seletivas, com baixo impacto e quase nenhuma pesca acessória.

A reunião inicia-se hoje, com uma primeira ronda negocial sobre as pescas, passando depois para temas de agricultura.

Na terça-feira, os ministros voltam ao tema dos TAC e quotas, em negociações que normalmente se arrastam pela madrugada.

Portugal está representado pelo ministro da tutela, José Manuel Fernandes, e a secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar.

Últimas de Política Internacional

A câmara baixa do parlamento suíço aprovou hoje por 168 votos a favor e seis contra a proibição do movimento palestiniano Hamas no país nos próximos cinco anos, informou a agência de notícias suíça Keystone-ATS.
O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, admitiu hoje que as negociações de paz na Ucrânia poderão começar até ao final do ano.
Os ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE) iniciam hoje, em Bruxelas, as discussões sobre as possibilidades de pesca para 2025, negociações que, na terça-feira, se deverão prolongar noite dentro.
O Kremlin acusou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "recusar negociar" com Vladimir Putin o fim do conflito na Ucrânia, exigindo mais uma vez que Kiev tenha em conta "as realidades no terreno".
O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou hoje que não vai envolver o seu país na crise na Síria - com a ofensiva lançada por rebeldes contra o regime - e culpou o ex-Presidente Barack Obama pela situação.
O líder da maior contestação aos resultados eleitorais em Moçambique é um pastor evangélico que passou pelos principais partidos de oposição, mas se rebelou para abrir uma “frente independente” contra a “máquina” que governa Moçambique há meio século.
Uma manifestação contra o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, começou hoje em Seul defronte da Assembleia Nacional da Coreia do Sul, antes da sessão parlamentar destinada a aprovar a demissão do chefe de Estado pela aplicação da lei marcial.
O ministro do interior da Jordânia anunciou hoje o encerramento do posto fronteiriço de Jaber com a Síria, devido às "condições de segurança" no país após a ofensiva contra o governo de Bashar al-Assad, informaram fontes oficiais.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, voltou hoje a exigir a Bruxelas que desbloqueie fundos europeus e ameaçou com um eventual travão ao próximo grande orçamento da União Europeia.
Sete em cada dez sul-coreanos apoiam a moção parlamentar de destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, apresentada pela oposição, depois de o dirigente ter decretado lei marcial, indica hoje uma sondagem do Realmeter.