Desemprego registado acelera para 3,3% em novembro

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 3,3% em novembro face a igual mês de 2023 e 3,2% face a outubro, para 322.548 pessoas, segundo os dados divulgados hoje pelo IEFP.

©️ Centro de Emprego

“No fim do mês de novembro de 2024, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 322.548 indivíduos desempregados, número que representa 69,2% de um total de 466.271 pedidos de emprego”, lê-se na nota divulgada pelo IEFP.

São mais 10.238 pessoas inscritas nos centros de emprego face a novembro de 2023. Trata-se de uma aceleração face ao registado em outubro, período em que o desemprego registado teve uma subida homóloga de 3%.

Para este aumento, “contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+7.390), os que procuram um novo emprego (+8.340) e os adultos (+8.581)”, explica o instituto.

Já na comparação em cadeia, são mais 10.038 pessoas.

No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, foram os “operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem” (+6,6%) e “especialistas das atividades intelectuais e científicas”(+4,4%)”.

Por outro lado, houve uma redução nos grupos profissionais do “pessoal administrativo” (-3,0%) e “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta”(-12,9%)”.

A nível regional, o desemprego registado aumentou em todas as regiões em novembro, face ao período homólogo, com exceção dos Açores, da Madeira e do Algarve, onde recuou 4,3%, 10,1% e 3%, pela mesma ordem.

O valor mais acentuado de aumento do desemprego continuou a ser registado na região de Lisboa e Vale do Tejo (+6,5%).

Já na comparação em cadeia, “o registou-se também um aumento global no desemprego na ordem dos 3,2%, contudo a região do Centro (- 0,5%) e a Madeira (-0,1%) apresentaram uma ligeira redução”, indica o IEFP.

No final de novembro, as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 12.960 nos Serviços de Emprego de todo o país, o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-280; -2,1%), ainda assim, é superior ao do mês anterior (+1.088; +9,2%).

Últimas de Economia

A produção de seguro direto foi de 4.200 milhões de euros no primeiro trimestre, mais 18,4% do que no mesmo período de 2024, disse hoje o regulador dos seguros.
As certidões de não dívida que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) começou a emitir este mês têm um novo prazo de validade, de quatro meses.
A Agência Internacional da Energia reviu em baixa ligeira as previsões de crescimento da procura de petróleo em 2025, para o que será o menor aumento desde 2009, com exceção do ano excecional da covid em 2020, foi hoje anunciado.
A produção de energia renovável pela EDP Renováveis (EDPR) aumentou 12% no primeiro semestre, comparando com o mesmo período de 2024, anunciou hoje a empresa.
A taxa de inflação homóloga em junho foi de 2,4%, mais 0,1 pontos percentuais que em maio, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Cerca de 62% da dívida que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já não consegue reaver foi gerada pelo grupo de 21.500 grandes devedores, revelam dados do Ministério das Finanças.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou hoje o acordo de pescas com o Canadá que duplica para 495 toneladas a quota de bacalhau de Portugal numa divisão da NAFO, reaberta em 2024 após 32 anos de encerramento.
Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) devem hoje dar aval a que Portugal invista mais em defesa sem correr o risco de ter procedimento por défice excessivo, aprovando a ativação da cláusula de escape nacional.
A Euribor desceu hoje em todos os prazos em relação a sexta-feira, e a seis meses recuou para um novo mínimo desde 13 de outubro de 2022.
O Presidente dos Estados Unidos Donald Trump ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhe com as políticas do bloco BRICS, que descreveu como sendo contra Washington.