Doentes urgentes no hospital de Santa Maria esperam mais de quatro horas

Os doentes considerados urgentes estão a aguardar mais de quatro horas para serem atendidos nas urgências do Hospital Santa Maria, em Lisboa, segundo dados atualizados ao final da tarde de hoje.

© D.R.

Às 18:00, havia 36 pessoas nas urgências do maior hospital do país a quem foi atribuída uma pulseira amarela após a triagem, o que significava tratar-se de uma situação “urgente” mas que estava a implicar um tempo médio de espera para atendimento de 4h34, segundo informação disponibilizada no site do Serviço Nacional de Saúde.

Outras cinco pessoas a quem foi atribuída hoje à tarde a pulseira laranja, o que significa tratar-se de uma situação “muito urgente”, estavam a aguardar 3h39m, em média, para serem atendidos.

Já as onze pessoas a quem foi atribuída a pulseira verde de “menos urgente” tinham pela frente um tempo de espera médio de 05h21.

Segundo uma ronda feita pela Lusa a alguns hospitais da cidade de Lisboa este era o caso mais complicado ao final da tarde de hoje.

No Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, que chegou a ter tempos médios de espera superiores a dez horas, obrigando à ativação de um plano de contingência, está agora com a situação mais controlada, apesar de os tempos de espera continuarem acima do previsto.

Pouco antes das 18:00, segundo o site do SNS, as três pessoas que deram entrada nas urgências do hospital de Loures com situações “muito urgentes” esperavam, em média, 33 minutos.

Já os 37 casos considerados “urgentes” tinham um tempo médio de espera para serem atendidos de quatro horas e as 12 pessoas com situações clínicas “menos graves” estão a aguardar 1H44.

O plano de contingência ativado no Hospital Beatriz Ângelo deverá manter-se ativo até, pelo menos, dia 13 de janeiro.

No centro, a situação está mais calma: Nos Hospitais da Universidade de Coimbra, por exemplo, o tempo médio de espera ao final da tarde de hoje era de 24 minutos para os casos muito urgentes, 1h35m para os 44 utentes considerados “urgentes” e 2h12 m para as sete pessoas a quem foi atribuída pulseira “menos urgente”.

Quando o enfermeiro considera que se trata de uma situação emergente (pulseira vermelha), o doente deve ser visto imediatamente. Seguem-se os casos considerados “muito urgentes” (pulseira laranja), que devem ser vistos nos dez minutos após a triagem, os casos urgentes que devem ser vistos dentro de uma hora e os “menos urgentes”, que podem ficar duas horas à espera, segundo a tabela disponibilizada também no site do SNS.

Já os casos não urgentes (pulseira azul) que chegam às urgências podem aguardar 240 minutos. A Triagem de Manchester avalia os doentes e atribui-lhes uma prioridade para a prestação de cuidados, que vai desde o emergente até ao não urgente.

Últimas do País

O tempo de espera para doentes urgentes no serviço de urgência geral do Hospital Amadora-Sintra rondava às 14h00 de hoje as 17 horas, uma demora que se deve a uma maior afluência de casos complexos, segundo a instituição.
Viajar de Intercidades em Portugal tornou-se, para milhares de passageiros, um exercício de incerteza. Mais de 40% das estações servidas por estes comboios não têm bilheteira, obrigando quem vive em zonas sem meios de venda a embarcar primeiro e procurar depois o revisor, como a própria CP recomenda.
As queixas sobre falta de material nas forças de segurança continuam a acumular-se, com polícias e guardas a relatarem que, para conseguirem desempenhar funções básicas, têm sido obrigados a comprar equipamento essencial.
O Padrão dos Descobrimentos, em Belém, Lisboa, deu esta quinta-feira um passo formal rumo à classificação patrimonial. De acordo com um anúncio publicado em Diário da República, o monumento, bem como a calçada envolvente, onde se encontra a Rosa-dos-Ventos, foi proposto para ser reconhecido como Monumento de Interesse Público (MIP).
A empresa distribuidora VASP vai deixar de assegurar, a partir de 2 de janeiro de 2026, a entrega diária de jornais em oito distritos do país: Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança.
Uma ourivesaria em São João da Talha, no concelho de Loures, foi alvo de um assalto à mão armada na manhã desta quinta-feira. A informação foi confirmada ao Notícias ao Minuto por fonte oficial da PSP, que recebeu o alerta por volta das 10h50.
O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Gaia/Espinho, Luís da Cruz Matos, disse hoje estar a “avaliar tudo o que se passou” no caso de uma mãe que retirou o bebé do internamento.
A Associação Nacional de Unidades de Diagnóstico por Imagem (ANAUDI) alertou hoje para o "risco de colapso" da rede convencionada de imagiologia, responsável por milhões de exames de beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Uma nova ofensiva do conhecido Gang dos Rolex voltou a causar alarme na capital.Um homem foi assaltado em plena rua de Campolide, esta terça-feira à tarde, por dois motards que lhe apontaram uma arma e lhe retiraram um relógio avaliado em cerca de sete mil euros.
A poucos dias da greve geral marcada para 11 de dezembro, o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEP) avisa que pode somar-se à paralisação caso não receba esclarecimentos urgentes da ministra da Saúde sobre o incumprimento do acordo firmado em agosto.