Presidente do CHEGA critica escolha de Rui Rio para mandatário de Gouveia e Melo

O presidente do CHEGA criticou hoje a escolha de Rui Rio para mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo a Presidente da República e remeteu para as próximas semanas a posição do partido nessas eleições.

© Facebook de Rui Rio

Continuo a tomar nota negativa da presença de nomes como o Rui Rio como parte estruturante desta campanha. Rui Rio é um homem que divide, não é um homem que agrega”, criticou.

Falando aos jornalistas na Assembleia da República, após o arranque da primeira sessão plenária da nova legislatura, o líder do CHEGA disse não “parece muito razoável que se tenha Rui Rio como mandatário de uma candidatura que quer defender o interesse nacional e sobretudo que quer defender uma espécie de valores da matriz portuguesa”.

“Rui Rio não representou isso. Rui Rio liderou um PSD à esquerda, na zona e na área do PS, e ia destruindo o PSD. Aliás, também é preciso dizê-lo, eu saí do PSD muito por causa da liderança de Rui Rio”, indicou.

O ex-líder do PSD e presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, foi anunciado no sábado como mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo à Presidência da República.

André Ventura criticou também o apoio do presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, a Gouveia e Melo, apelando ao candidato que reavalie.

O líder do CHEGA disse também que “houve elementos positivos” na entrevista do candidato presidencial na segunda-feira à noite.

“Tomei boa nota de algumas palavras que o almirante Gouveia Melo transmitiu, nomeadamente em termos de não ser um bloqueio ao CHEGA no crescimento eleitoral, dizendo também que respeitaria a vontade dos portugueses caso a vontade dos portugueses seja de dar uma maioria ao CHEGA”, referiu.

André Ventura remeteu também para as próximas semanas uma decisão sobre o que o CHEGA fará nas eleições presidenciais de janeiro do próximo ano, se apresentará um candidato próprio ou apoiará outro.

“Em breve teremos novidades”, disse. Questionado sobre qual é o calendário do CHEGA nessa matéria, respondeu apenas “umas semanas talvez”.

Últimas de Política Nacional

Uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias e a TSF revela que 74 % dos portugueses são a favor da redução do número de deputados na Assembleia da República.
Enquanto Marcelo Rebelo de Sousa dizia que ser português ou imigrante é a mesma coisa e que não há portugueses puros, o líder do CHEGA rejeitou a tentativa de “culpabilização histórica”.
Governo admite que nos próximos meses podem entrar mais de 500 mil imigrantes devido ao reagrupamento familiar, contrariando as suas promessas de controlar a imigração. Ventura considera “inaceitável”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje a União Europeia como parceiro essencial para a paz no espaço alargado que a circunda e apelou à Rússia para que volte ao concerto das nações.
O líder do CHEGA, André Ventura, condenou hoje o ataque ao ator Adérito Lopes, mas criticou o Presidente da República e o primeiro-ministro por criticarem uns tipos de violência e ficarem em silêncio perante outros.
O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) determinou hoje a ida a julgamento do antigo primeiro-ministro José Sócrates e do empresário Carlos Santos Silva por três crimes de branqueamento de capitais.
A Relação de Coimbra confirmou hoje a condenação a penas de prisão suspensas ao ex-eurodeputado do PSD Álvaro Amaro e ao atual presidente da Câmara de Gouveia, Luís Tadeu, entre outros arguidos envolvidos num caso de parcerias público-privadas.
O CHEGA vai entregar um projeto de lei que prevê a retirada da nacionalidade portuguesa a quem a tenha obtido por naturalização e cometa crimes graves ou incentive “o ódio ou humilhação da nação”, anunciou hoje o partido.
José Rui Cruz, antigo presidente da distrital do PS em Viseu e ex-deputado, está sob acusação do Ministério Público (MP) por crimes de fraude e branqueamento de capitais, num caso que envolve cerca de 140 000 € de fundos públicos destinados à criação de emprego na região.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou hoje, durante o discurso oficial das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que não faz sentido hierarquizar pessoas com base na nacionalidade ou origem.