PJ detém suspeito de pertencer a grupo organizado de burlas e branqueamento

A Polícia Judiciária deteve hoje, na zona de Lisboa, um português suspeito de pertencer a um grupo organizado dedicado a crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais em países europeus, superior a 200 mil euros.

© Facebook da PJ

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), a investigação esteve a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, em cooperação com o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e conta com a identificação de outros intervenientes não residentes em Portugal, mas em países europeus que não foram especificados, uma vez que a investigação prossegue.

A investigação teve início em meados de abril de 2024, tendo por base movimentações bancárias suspeitas (transferências com origem em contas de empresas localizadas fora de território nacional e destino para a conta dos suspeitos), com o modo de atuação (modus operandi) designado por “CEO Fraud”, com movimentos num total de mais de 218 mil euros.

Fonte da Judiciária explicou à Lusa que as várias deligências realizadas, assentes em análise de informação bancária e movimentações, culminaram na identificação do suspeito agora detido, de 27 anos, “responsável por receber fundos em primeira e segunda linha e dissipar os mesmos por contas internacionais”, designadamente no Reino Unidos, Suiça e Coreia do Sul.

Na sequência da detenção e da busca domiciliária subsequente foi apreendido equipamento informático e documentação bancária.

O detido irá ser ouvido em primeiro interrogatório judicial, para aplicação de medidas de coação, enquanto prossegue a investigação.

A CEO Fraud (fraude do CEO) ocorre quando alguém se faz passar por um executivo de alto nível junto de funcionários de uma empresa, com o objetivo de os convencer a realizar transferências financeiras fraudulentas ou a fornecer informações confidenciais, explica a PJ.

Últimas do País

Uma equipa da Comissão Europeia está entre hoje e quarta-feira em Lisboa para realizar uma avaliação "sem pré-aviso" às condições de segurança nas fronteiras áreas e marítimas portuguesas, avançou à Lusa o Sistema de Segurança Interna (SSI).
A procura das urgências hospitalares, do SNS 24 e do INEM aumentou entre 1 e 7 de dezembro, impulsionada pelo aumento de casos de gripe e infeções respiratórias, que atingiram níveis superiores aos de épocas anteriores, segundo a DGS.
O número de focos de gripe das aves em Portugal desde o início do ano subiu para 50, após terem sido confirmados mais quatro nos distritos de Santarém, Faro e Leiria, indicou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O Tribunal Constitucional (TC) declarou hoje inconstitucionais normas do decreto do parlamento que revê a Lei da Nacionalidade e de outro que cria a perda de nacionalidade como pena acessória no Código Penal.
O Hospital Curry Cabral, em Lisboa, realizou o primeiro transplante renal realizado integralmente por cirurgia robótica em Portugal, com o pai a doar o rim à filha, estando ambos a recuperar bem, anunciou hoje a ULS São José.
Portugal voltou a perder população para o estrangeiro. Depois da pandemia, a emigração acelerou e atingiu em 2023 o valor mais elevado dos últimos cinco anos, confirmando que milhares de portugueses continuam a procurar fora do país aquilo que não encontram cá dentro: trabalho, estabilidade e oportunidades.
Os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) rejeitam as críticas que lhes foram dirigidas no fim de semana pelo presidente do INEM, lembram que sempre estiveram "na linha da frente" e que ignorar estes profissionais é "desperdiçar conhecimento".
Seis distritos de Portugal continental vão estar sob aviso laranja, o segundo mais elevado, entre terça e quarta-feira, devido a agitação marítima, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Um sismo de magnitude 3,5 na escala de Richter foi hoje sentido no concelho de Évora, sem causar danos pessoais ou materiais, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A GNR deteve até 30 de novembro 12.506 pessoas por condução sob o efeito do álcool e 76 sob influência de substâncias psicotrópicas, drogas e outros produtos, informou esta segunda-feira a Guarda numa nota para assinalar a operação 'Roadpool'.