Marcelo quis dar tempo ao parlamento para confirmar reposição de freguesias

O Presidente da República afirmou hoje que vetou a reposição de freguesias apenas por razões de calendário, não sendo contra essa opção política, e que teve a preocupação de dar tempo ao parlamento para confirmar o decreto.

© Presidência da República

“Eu vetei apenas por uma pequena razão: o tempo. O que era normal é que isto tivesse acontecido no ano passado, dava mais tempo para fazer o que é preciso fazer”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, na instituição “O Companheiro”, em Lisboa, questionado sobre as razões para o seu veto.

O chefe de Estado assinalou que só recebeu no dia 05 de fevereiro o decreto conjunto de PSD, PS, BE, PCP, Livre e PAN aprovado em 17 de janeiro, que teve votos contra da IL e a abstenção do Chega, e que o vetou passados sete dias, quando tinha um prazo de 20 dias para decidir.

“Eu despachei dia 12 de fevereiro, muito antes de realmente haver a convocação de eleições [autárquicas], para dar tempo à Assembleia para confirmar e seguir em frente. A minha ideia não é travar por travar. A minha ideia é pedir à Assembleia que reflita”, explicou.

“Portanto, eu a razão por que me apressei a vetar foi para dar a chance de o parlamento, se quiser, dizer: é este ano, tem de ser este ano porque é urgente ser este ano”.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que, para o novo mapa se aplicar nas autárquicas de setembro ou outubro deste ano, será preciso “pôr em funcionamento freguesias que já há 11 anos não funcionam autónomas”, o que implica “dividir o património” e “dividir as finanças”.

“A lei explica como é: primeiro elege-se, depois há uma comissão que vai tratar disso. Eu teria preferido que isso tivesse sido preparado com mais tempo”, justificou.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.