Trump decreta cortes nos benefícios atribuídos aos imigrantes irregulares

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para identificar e cortar os fundos federais destinados aos imigrantes em situação irregular no país.

© Facebook de Donald J. Trump

De acordo com a Presidência norte-americana, a ordem executiva dá instruções aos departamentos e agências federais para identificarem todos os programas financiados pelo governo federal que atualmente concedem benefícios financeiros a “estrangeiros ilegais” e pede para tomarem “medidas corretivas”.

O documento decreta que os fundos federais fornecidos aos estados e localidades norte-americanos não vão ser utilizados para apoiar políticas de “santuário” (proteção) ou para ajudar a “imigração ilegal”.

A ordem executiva também exige melhorias na verificação da elegibilidade para evitar que os benefícios sejam concedidos a indivíduos que se encontram ilegalmente nos Estados Unidos.

O decreto refere que os recursos dos contribuintes não devem ser utilizados para encorajar ou apoiar a “imigração ilegal”.

Trata-se do último decreto de uma série de ações relativas à imigração adotadas pela Presidência dos Estados Unidos.

Donald Trump que tomou posse como chefe de Estado norte-americano a 20 de janeiro prometeu levar a cabo a maior campanha de deportação da história dos Estados Unidos, comprometendo-se a expulsar milhões de imigrantes, na maior parte originários da América Latina.

De acordo com o jornal norte-americano New York Times, os imigrantes indocumentados são geralmente excluídos dos benefícios atribuídos pelas autoridades federais dos Estados Unidos.

Últimas do Mundo

Cada vez mais portugueses procuram a Arábia Saudita, onde a comunidade ainda é pequena, mas que está a crescer cerca de 25% todos os anos, disse à Lusa o embaixador português em Riade.
O Papa rezou hoje no local onde ocorreu a explosão no porto de Beirute em 2020, que se tornou um símbolo da disfunção e da impunidade no Líbano, no último dia da sua primeira viagem ao estrangeiro.
Pelo menos 30 pessoas foram sequestradas em três ataques por homens armados durante o fim de semana no norte da Nigéria, aumentando para mais de 400 os nigerianos sequestrados em quinze dias, foi hoje anunciado.
Pelo menos quatro pessoas morreram baleadas em Stockton, no estado da Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, anunciou a polícia, que deu conta ainda de dez feridos.
O estudante que lançou uma petição a exigir responsabilização política, após o incêndio que matou 128 pessoas em Hong Kong, foi detido por suspeita de "incitação à sedição", noticiou hoje a imprensa local.
O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou hoje que “pelo menos 18 pessoas” foram detidas no golpe de Estado de quarta-feira na Guiné-Bissau e pediu que se respeitem os direitos humanos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI), confirmou, na sexta-feira, que continua a investigar crimes contra a humanidade na Venezuela, depois de em setembro o procurador-chefe Karim Khan se ter afastado por alegado conflito de interesses.
Um "ataque terrorista" russo com drones na capital da Ucrânia causou hoje pelo menos um morto e sete feridos, além de danos materiais significativos, anunciaram as autoridades de Kiev.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou hoje que um grupo de homens armados e encapuçados invadiu a sua sede, em Bissau, agredindo dirigentes e colaboradores presentes no local.
A agência de combate à corrupção de Hong Kong divulgou hoje a detenção de oito pessoas ligadas às obras de renovação do complexo residencial que ficou destruído esta semana por um incêndio que provocou pelo menos 128 mortos.