Trump decreta cortes nos benefícios atribuídos aos imigrantes irregulares

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para identificar e cortar os fundos federais destinados aos imigrantes em situação irregular no país.

© Facebook de Donald J. Trump

De acordo com a Presidência norte-americana, a ordem executiva dá instruções aos departamentos e agências federais para identificarem todos os programas financiados pelo governo federal que atualmente concedem benefícios financeiros a “estrangeiros ilegais” e pede para tomarem “medidas corretivas”.

O documento decreta que os fundos federais fornecidos aos estados e localidades norte-americanos não vão ser utilizados para apoiar políticas de “santuário” (proteção) ou para ajudar a “imigração ilegal”.

A ordem executiva também exige melhorias na verificação da elegibilidade para evitar que os benefícios sejam concedidos a indivíduos que se encontram ilegalmente nos Estados Unidos.

O decreto refere que os recursos dos contribuintes não devem ser utilizados para encorajar ou apoiar a “imigração ilegal”.

Trata-se do último decreto de uma série de ações relativas à imigração adotadas pela Presidência dos Estados Unidos.

Donald Trump que tomou posse como chefe de Estado norte-americano a 20 de janeiro prometeu levar a cabo a maior campanha de deportação da história dos Estados Unidos, comprometendo-se a expulsar milhões de imigrantes, na maior parte originários da América Latina.

De acordo com o jornal norte-americano New York Times, os imigrantes indocumentados são geralmente excluídos dos benefícios atribuídos pelas autoridades federais dos Estados Unidos.

Últimas do Mundo

O antigo primeiro-ministro malaio Najib Razak foi hoje condenado a 15 anos de prisão por corrupção no fundo de investimento estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A Comissão Europeia aprovou o pedido do Governo português para reprogramar os fundos europeus do PT2030, bem como dos programas operacionais regionais do atual quadro comunitário de apoio.
A autoridade da concorrência italiana aplicou esta terça-feira uma multa de 255,8 milhões de euros à companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair por abuso de posição dominante, considerando que impediu a compra de voos pelas agências de viagens.
A Amazon anunciou ter bloqueado mais de 1.800 candidaturas suspeitas de estarem ligadas à Coreia do Norte, quando crescem acusações de que Pyongyang utiliza profissionais de informática para contornar sanções e financiar o programa de armamento.
Os presumíveis autores do ataque terrorista de 14 de dezembro em Sydney lançaram explosivos que não chegaram a detonar durante o ataque na praia de Bondi, onde morreram 16 pessoas, incluindo um dos agressores, segundo documentos revelados hoje.
Milhares de pessoas traficadas para centros de burlas no Sudeste Asiático sofrem tortura e são forçados a enganar outras em todo o mundo, numa indústria multimilionária de escravidão moderna. À Lusa, sobreviventes e associações testemunharam a violência.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) alertou para o aumento das infeções sexualmente transmissíveis entre jovens, particularmente a gonorreia, e defendeu que a educação sobre esta matéria em contexto escolar é crucial.
A Polícia Judiciária (PJ) está a colaborar com a investigação norte-americana ao homicídio do físico português Nuno Loureiro, estando em contacto com as autoridades e “a prestar todo o suporte necessário às investigações em curso”.
Uma celebração judaica transformou-se num cenário de terror na praia de Bondi, em Sydney. Pai e filho abriram fogo sobre centenas de pessoas, provocando pelo menos 15 mortos e mais de 40 feridos.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou hoje que uma em cada dez crianças no mundo vai precisar de ajuda no próximo ano, com o Sudão e Gaza a registarem as piores emergências infantis.