Lucros da Mota-Engil cresceram 8% em 2024 para 123 milhões de euros

A Mota-Engil registou lucros atribuíveis ao grupo de 123 milhões de euros, no ano passado, um crescimento de 8% em relação a 2023, segundo um comunicado divulgado pela empresa.

© D.R

“Com um crescimento do volume de negócios para 5.951 milhões de euros (+7%), um crescimento do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] em 14% para 955 milhões de euros” e a evolução dos resultados líquidos, o grupo “alcançou níveis inéditos de atividade e rentabilidade”, disse.

No que diz respeito ao desempenho por áreas, o grupo destacou “o crescimento de faturação em todas as áreas de negócio (8% em Engenharia e Construção, 10% no Ambiente e 5% na Mota-Engil Capital e MEXT)”, salientando o “crescimento de 15% na atividade e de 41% no EBITDA em África, região na qual o grupo tem uma posição entre as 10 maiores construtoras mundiais, e onde historicamente a Mota-Engil tem o segmento de atividade de maior margem operacional, o que contribuiu para a melhoria do desempenho”, disse a Mota-Engil.

A empresa apontou ainda o reforço da carteira de encomendas para 15,6 mil milhões de euros, “o que se traduz no recorde anual de angariação alcançado em 2024 (com 8 mil milhões de euros), evidenciando a renovada confiança” dos seus clientes, maioritariamente localizados nos ‘core markets’ que representam 73% da carteira de Engenharia e Construção, “da qual 21%, 20% e 13% em Angola, México e Nigéria, respetivamente”.

A empresa destacou que, em 2024, realizou investimentos no total de 511 milhões de euros (com 76% em áreas de crescimento como o Ambiente e Engenharia Industrial), “o que configura a capacidade de conjugar uma atividade a níveis recorde com a melhoria da rendibilidade e controlo de endividamento”, permitindo “reforçar a solidez do balanço”.

O grupo sublinhou ainda que “antecipou em dois anos alguns dos principais objetivos definidos no seu Plano Estratégico ‘Building´26’, a serem alcançados em 2026, o que levará ao início da elaboração, ainda em 2025, de um Novo Plano Estratégico com novos objetivos e ambições até 2030”.

Tendo em conta estes resultados, a Mota-Engil vai propor aos acionistas um dividendo de 0,1497 euros por ação, indicou.

Últimas de Economia

Os viticultores do Douro que queiram aceder ao apoio de 50 cêntimos por quilo de uva a destilar têm que submeter as candidaturas até 25 de setembro, segundo uma portaria publicada hoje em Diário da República (DR).
Em causa estava a interpretação do artigo 251.º do Código do Trabalho, que define os dias de ausência a que o trabalhador tem direito em caso de luto: o STEC defendia que o cálculo devia abranger apenas dias úteis, enquanto a CGD sempre contabilizou dias consecutivos de calendário, incluindo fins de semana e feriados.
A agência de notação financeira Fitch subiu esta sexta-feira o 'rating' de Portugal de A- para A, com 'outlook' (perspetiva) estável, anunciou, em comunicado.
O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses cresceu 4,9% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado, mostram dados divulgados hoje pelo INE.
A Autoridade Tributária (AT) devolveu, em 2024, 86 milhões de euros em IVA a turistas oriundos de países terceiros, nomeadamente cidadãos de fora da União Europeia (UE), no âmbito do regime ‘tax-free’.
No relatório "Reformas da Política Fiscal", a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) resume a trajetória das medidas fiscais introduzidas ou anunciadas pelos governos de 86 jurisdições em 2024, olhando para a realidade dos países da organização e de algumas economias "parceiras".
O objetivo destes empréstimos, disse o grupo BEI, é reduzir a fatura de energia e aumentar a competitividade das pequenas e médias empresas (PME).
A agricultura portuguesa pode perder até 510 milhões de euros anuais devido à redução da produtividade e ao aumento de custos, com a decisão de Bruxelas proibir o uso de algumas substâncias ativas, revelou um estudo hoje divulgado.
O valor das rendas poderá aumentar 2,24% em 2026, abaixo dos 2,25% estimados no final de agosto, após uma revisão dos dados da inflação publicada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os viticultores do Alentejo registam uma quebra média de 30% da produção de uva, em alguns casos até de 40%, na época de vindimas deste ano, face a 2024, revelou hoje a associação técnica do setor.