Escolas realizaram mais de 900 mil provas para testar formato digital

As escolas realizara mais de 900 mil provas-ensaio para testar o formato digital em que vão realizar-se as provas finais, segundo o balanço feito hoje pelo ministro da Educação.

© D.R.

De acordo com os dados do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), divulgados pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação em audição regimental na comissão parlamentar de Educação e Ciência, as escolas realizaram 900.892 provas-ensaio.

“Este número reflete a mobilização que conseguimos para estas provas, que são muito importantes”, sublinhou Fernando Alexandre.

As provas-ensaio, que se realizaram entre os dias 10 e 28 de fevereiro, simularam as provas de Monitorização da Aprendizagem (ModA) do 4.º e 6.º anos e as provas finais do 9.º ano, que vão realizar-se em formato digital em maio e junho.

O objetivo era que os alunos se familiarizassem com a plataforma eletrónica, avaliar a capacidade tecnológica das escolas e identificar eventuais problemas que tenham de ser corrigidos atempadamente.

No ano letivo passado, o Governo, em funções há poucas semanas, decidiu suspender as provas digitais no 9.º ano por considerar que não estavam asseguradas as condições de equidade.

Segundo o ministro, antes mesmo da realização das provas-ensaio, o ministério inquiriu as escolas sobre as necessidades, que identificaram insuficiências relacionadas com a conectividade (16,1%), disponibilidade de tomadas e extensões para ligar os equipamentos (8,4%), auriculares (8,3%) e equipamentos informáticos (6,9%).

Ainda no ano passado, o Governo disponibilizou 10 milhões de euros para a aquisição e reparação de equipamentos e lançou um concurso no valor de 30 milhões de euros para serviços de internet.

As provas-ensaio, elaboradas pelo IAVE, eram obrigatórias e apesar de não servirem para avaliação externa, as escolas podem utilizar os resultados na avaliação interna dos alunos e, nesses casos, os resultados serão disponibilizados até ao final do mês de março.

Nessa altura, estão programadas também sessões de esclarecimento, que serão coordenadas pelo IAVE e pelo Júri Nacional de Exames.

Últimas do País

As burlas foram responsáveis no ano passado por um prejuízo patrimonial superior a 65 milhões de euros, menos 41% face a 2023, uma diminuição que acompanha o decréscimo das denúncias deste tipo de crime em 2024, revela a PSP.
Recusou abandonar o hospital após alta clínica, intimidou profissionais de saúde e chegou a exigir casa e cirurgia inexistente. O caso arrastou-se durante meio ano no Hospital Amadora-Sintra e só terminou com intervenção policial.
A PSP deteve nos últimos dias no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, três cidadãos estrangeiros procurados internacionalmente por crimes sexuais, fraudes e burlas transnacionais, e captação indevida de depósitos, anunciou esta sexta-feira a força de segurança.
Portugal registou um aumento de infeções respiratórias graves, sobretudo nos maiores de 65 anos, e excesso de mortalidade na região Norte em pessoas de 75 a 84 anos, revelam dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).
Agentes da PSP foram alvo de apedrejamento no Bairro da Cova da Moura, depois de tentarem intercetar uma viatura em fuga. Os suspeitos escaparam, mas deixaram para trás indícios de crime.
Dezenas de repartições de Finanças estão encerradas durante a manhã de hoje, até às 13h, e outras enfrentam constrangimentos no atendimento, enquanto decorre uma reunião ‘online’ de trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para discutir reivindicações salariais e laborais.
Uma mulher de 60 anos foi constituída arguida pela GNR por utilização indevida de cartão bancário na aquisição de vários bens, num valor superior a 3 mil euros, no concelho do Sabugal.
O segundo dia de greve dos trabalhadores da função pública estava às 09:00 de hoje a ter uma adesão elevada, com 75% na educação e 90% nas cantinas das universidades e politécnicos, disse à Lusa fonte sindical.
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentaram hoje de manhã tempos de espera que rondava as 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
O desaparecimento de uma bebé no Hospital de Gaia não mostrou apenas uma falha de segurança: revelou um mercado milionário sem escrutínio, contratos feitos à porta fechada e sistemas supostamente infalíveis que afinal podem ser contornados.