PSP deteve 326 pessoas por crimes ambientais e maus tratos de animais nos últimos três anos

A PSP deteve 326 pessoas por crimes ambientais e maus tratos de animais e registou 11.485 contraordenações relacionadas com estes ilícitos nos últimos três anos, revelou hoje aquele polícia.

© D.R.

Em comunicado, a Polícia de Segurança Pública indica também que, nos últimos três anos, foram registados 3.357 ilícitos criminais e desenvolveu 14.913 ações de fiscalização de proteção ambiental e animal.

A PSP dá conta de que a maioria dos crimes está relacionada com o abandono e maus-tratos a animais de companhia, bem como situações com animais perigosos e potencialmente perigosos, enquanto no caso dos ilícitos ambientais está a negligência na defesa da floresta contra incêndios, fogo posto e ruído.

Segundo esta polícia, no ano passado foram detidas 134 pessoas, mais três do que em 2023 e mais 73 do quem em 2022.

Por sua vez, as contraordenações por ilícitos ambientais e maus tratos de animais de companhia baixaram quase para metade em três anos, passando de 4.422 autos em 2022 para 2.842 no ano passado.

Desde 2006 que a PSP tem as Brigadas de Proteção Ambiental (BriPA) vocacionais para situações relacionadas com a proteção ambiental, de natureza criminal ou contraordenacional, e com uma atuação assente na prevenção, fiscalização e investigação.

Além das BriPA, a PSP conta também com Brigadas de Investigação de Criminalidade Ambiental (BRICA), inseridas nas estruturas de investigação criminal existentes nos vários comandos territoriais, e são especialmente designadas para a investigação de ilícitos ambientais ou que envolvam animais de companhia.

Na nota, a PSP destaca igualmente que está a decorrer a operação “incêndios rurais 2025” com a duração de nove meses e que decorre em duas fases.

Na primeira fase, entre 01 de fevereiro e 14 de maio, são desenvolvidas ações de sensibilização junto da população e na segunda fase, que vai decorrer entre 15 de maio e 31 de outubro, são feitas ações de patrulhamento policial nas zonas rurais e florestais, bem como em zonas intermédias consideradas de risco.

A PSP refere ainda que todos os cidadãos podem denunciar situações que configurem maus-tratos ou abandono de animais através de uma queixa nas esquadras, pelo e-mail defesanimal@psp.pt e através da Linha de Defesa Animal – 217 654 242.

Últimas do País

Os trabalhadores das empresas de distribuição cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e valorização profissional, e voltam a parar no final do ano.
Dois agentes da PSP acabaram no hospital após serem atacados durante uma ocorrência num supermercado. Agressores fugiram e estão a monte.
Um homem é suspeito de ter matado hoje uma criança de 13 anos, morrendo de seguida numa explosão alegadamente provocada por si numa habitação em Casais, Tomar, num caso de suposta violência doméstica, informou a GNR.
O tribunal arbitral decretou hoje serviços mínimos a assegurar durante a greve dos trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, marcada para 31 de dezembro e 1 de janeiro, nos aeroportos nacionais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) disse hoje que foi registada uma diminuição das filas e do tempo de espera no aeroporto de Lisboa e que todos os postos têm agentes da PSP em permanência.
Quatro urgências de Ginecologia e Obstetrícia estarão fechadas na quarta-feira, número que sobe para cinco no Dia de Natal e seis na sexta-feira, dia de tolerância de ponto na administração pública, segundo o Portal do SNS.
Em 2026, será possível observar em Portugal em agosto um eclipse solar total, um fenómeno raro, que embora parcial em grande parte do país “terá bastante importância”, disse hoje o astrónomo Rui Jorge Agostinho.
Autoridade da Concorrência (AdC) está a investigar um alegado abuso de posição dominante no mercado nacional dos portais de anúncios imobiliários online, “envolvendo o principal grupo empresarial a operar neste segmento em Portugal”, indicou esta terça-feira em comunicado.
Portugal soma, desde o início do ano, 52 focos de gripe das aves, após ter sido registado um novo caso em Aveiro, indicou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O Ministério Público vedou o acesso da Comunicação Social à averiguação preventiva que visou a empresa Spinumviva e o primeiro-ministro, alegando que o sigilo absoluto a que está sujeita só cessaria se tivesse sido aberto um inquérito.