TIROTEIOS EM PORTUGAL ESTÃO A AUMENTAR

O país assistiu, em três dias, a três tiroteios em plena luz do dia. Rixas, desentendimentos e até crimes de violência doméstica estão a aumentar. Ventura afirma que com o CHEGA a “bandidagem vai ter mão pesada!”

© Facebook/PSP

Três dias, três tiroteios em plena luz do dia. Este é o panorama de um país que, durante um fim de semana, assistiu a três situações de extrema violência com recurso a armas de fogo, a rixas e desentendimentos e a uma situação de violência doméstica que culminou no atropelamento de guardas da GNR.
Tudo começou na sexta-feira passada, quando, às 15h50, em Lousada, a GNR foi acionada para uma situação de violência doméstica ocorrida no final do almoço, num restaurante situado junto à Escola Secundária de Lousada.
A vítima conseguiu fugir do local após ter sido protegida por populares que estavam presentes. O agressor, de 37 anos, fugiu do local, mas regressou às imediações do estabelecimento pouco tempo depois, tendo sido então abordado pelos militares da GNR. O agressor tentou, por duas vezes, atropelar os militares da GNR, seguindo-se uma fuga de cerca de 10 quilómetros, durante a qual foram efetuados vários disparos, tanto pelo suspeito como pela patrulha.
Já no sábado, no interior do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, pelas 19h37, ocorreu uma rixa entre grupos rivais, envolvendo vários jovens, tendo um suspeito puxado de uma arma e efetuado um disparo. Este episódio de violência só não terminou em tragédia porque a arma encravou e a bala não foi disparada. De referir que naquele local se encontravam várias dezenas de pessoas, incluindo crianças.
veiculadas na imprensa, na origem deste tiroteio terá estado um desentendimento ocorrido no dia anterior num hipermercado da mesma localidade.
André Ventura, presidente do CHEGA, tem tecido duras críticas à crescente criminalidade e impunidade que se vive no país, tendo o próprio partilhado estas notícias nas suas redes sociais.
“Nós deixámos, nos últimos anos, que isto se espalhasse por Portugal e hoje, até em ruas e aldeias onde há uns anos não víamos senão paz e tranquilidade, o que vemos agora é caos absoluto: tiroteios à luz do dia, facadas à luz do dia e criminalidade à luz do dia”, afirmou Ventura, concluindo que “este não é o nosso país”. Numa das suas publicações sobre um dos casos do fim de semana, Ventura garantiu que “connosco esta bandidagem vai ter mão pesada!”, não aceitando que esta realidade persista nas ruas do país quando o CHEGA for Governo.

Últimas do País

A Polícia Judiciária (PJ), em conjunto com outras autoridades portuguesas e espanholas, apreendeu um submarino com 6,5 toneladas de droga a cerca de 500 milhas dos Açores, com cinco pessoas a bordo.
Três pessoas morreram e 30 sofreram ferimentos graves em 2.518 acidentes registados pela PSP e Guarda Nacional Republicana (GNR) durante a campanha “Viajar sem pressa”, que decorreu entre os dias 18 e 24 de março.
A providência cautelar do primeiro-ministro contra os cartazes do CHEGA foi apresentada no dia 14 e a juíza recusou que a ação fosse decidida sem contraditório, como pretendia o autor, e notificou o partido no dia 20.
A estrutura que congrega os sindicatos e associações mais representativas das forças e serviços de segurança considerou hoje que o atual Governo não conseguiu dar resposta à falta de efetivos nas polícias e tornar a profissão mais atrativa.
O número de casos de tuberculose em menores de 15 anos aumentou 10% na região europeia em 2023, em comparação com o ano anterior, alertou hoje o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).
Um sismo de magnitude 4,4 na escala de Richter foi hoje sentido com maior intensidade em Albufeira e Faro, sem causar danos pessoais ou materiais, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A Polícia de Segurança Pública (PSP) alertou hoje para as burlas relacionadas com os investimentos em criptomoedas, que têm vindo a apresentar um crescimento significativo no universo da criminalidade.
O Conselho Regional das Comunidades Portuguesas na Europa considera que será possível o voto eletrónico à distância nas próximas eleições presidenciais, em 2026, defendendo a criação de um grupo de trabalho na Assembleia da República para desenvolver esta ferramenta.
Quase 80 mil urnas são colocadas na terra todos os anos sem que haja qualquer controlo oficial sobre os materiais usados, indicam profissionais do setor, que alertam para a contaminação de terras e águas.
A Proteção Civil alertou hoje para o elevado risco de galgamento das margens do rio Tejo e possíveis inundações, uma vez que os caudais deste rio deverão continuar a subir.