Ao longo do tempo comecei a perceber que aquilo que rotulamos de Esquerda e Direita não existe porque os partidos dominantes em Portugal pouco ou nada se distinguem.
E se há algo que o povo português precisa urgentemente de perceber, é que PS e PSD não são adversários políticos. São dois lados da mesma moeda, dois atores de um teatro bem ensaiado que há 50 anos enganam os portugueses.
PS e PSD em tempo de campanha muito falam de mudanças, mas, na prática, quando existe um governo entre estas forças políticas pouco ou nada muda.
Enquanto em tempo de campanha prometem um futuro melhor, em tempo de governação continuam a arrastar Portugal para um ciclo vicioso de bipartidarismo que o seu resultado está a frente dos nossos olhos.
E é importante realçar quem é a maior vítima deste teatro!
Evidentemente são os Jovens, aqueles que sonham, mas que são condenados a sobreviver num país que lhes rouba todas as oportunidades e, além disso, que os obriga a emigrar para os tubarões da Europa, e que, por outro lado, para compensar este défice de saída dos jovens abrem as portas do nosso país a uma imigração barata e pouco ou nada qualificada, perdendo assim a geração mais qualificada que Portugal alguma vez já viu nascer.
Quase todos os dias ouvimos por parte dos políticos do sistema falarem do crescimento económico, mas para quem?
Para os jovens que são forçados a emigrar?
Para os trabalhadores que veem os seus salários estagnados enquanto os preços das casas disparam?
Para as famílias que lutam para pagar contas?
Uma coisa é certa, este crescimento económico é para todos menos para a grande maioria dos portugueses!
Há mais de 50 anos que PS e PSD enganam diariamente os portugueses, eleições atrás de eleições, governos atrás de governos, mas no final de tudo Portugal esta pior dia após dia com os problemas do costume e passe o tempo que passar o resultado é sempre o mesmo: mais precariedade, mais impostos
para a classe média, mais favores para os amigos do sistema. Eles não querem que Portugal mude, querem apenas continuar a gerir um país que serve os seus próprios interesses.