Combate à corrupção recebe maior número dos 113 novos inspetores da PJ

A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) vai receber o maior número dos 113 inspetores que hoje assumiram funções, anunciou o diretor nacional da instituição, congratulando-se com a "renovação geracional" em curso.

©D.R.

Segundo Luís Neves, dos 113 elementos que completaram, no início de abril, o 46.º Curso de Formação de Inspetores, 38 serão colocados, durante o período experimental, na UNCC, 24 na Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, 19 na Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, 17 na Unidade Nacional de Contraterrorismo e 15 na Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes.

“O combate à corrupção e à criminalidade económico-financeira constitui a máxima prioridade e preocupação e consequentemente alvo do maior investimento que a Polícia Judiciária jamais fez nesta área, tanto em recrutamento de recursos humanos especializados como em equipamento e formação”, sublinhou o diretor nacional da PJ, ao intervir hoje na cerimónia de aceitação dos 113 inspetores, na sede da instituição, em Lisboa.

À frente da PJ desde junho de 2018, Luís Neves recordou que, quando assumiu funções, a instituição contava, no total, com 968 investigadores, tendo hoje ultrapassado “largamente a barreira dos 2.000”.

A média de idades baixou igualmente de quase 50 anos para perto dos 40.

“É óbvio que a renovação geracional está aí, com o cruzamento perfeito entre o conhecimento altamente especializado que a PJ tem e com o valioso aporte que todos vocês nos trazem pela vossa formação académica, pela vossa experiência profissional”, salientou, dirigindo-se aos novos inspetores.

Dos 113 que hoje assumiram funções, 78 são licenciados, 34 mestres e um doutor, oriundos de 50 cursos diferentes, e 40% têm experiências anteriores noutros órgãos de polícia criminal.

A cerimónia contou ainda com a presença da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, que lembrou aos novos inspetores que, além de investigar, tem como missão “honrar a democracia através do compromisso com a verdade e com a defesa intransigente da legalidade”.

Últimas do País

Uma jovem estudante alemã, de 17 anos, que se encontra em viagem de estudo a Portugal, fez esta madrugada queixa à PSP sobre uma alegada violação num bar no Bairro Alto, em Lisboa, disse fonte policial à Lusa.
Um homem morreu na sexta-feira à noite em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, depois de ter sido esfaqueado nas costas, disse à Lusa fonte da Direção Nacional da PSP.
Nos primeiros quatro meses de 2025 foram vendidas mais de 111 mil embalagens de medicamentos para tratamento da obesidade, quase tanto como em todo o ano de 2024, revelam dados avançados hoje à Lusa.
O presidente do Instituto Nacional de Estatística (INE), António Rua, alertou hoje para a necessidade de reforçar o quadro de pessoal daquele organismo, atualmente 20% abaixo do previsto, de forma a “prevenir ruturas” na atividade da instituição.
A PSP desmantelou uma rede de tráfico de droga que operava na cidade de Beja, numa operação em que foram detidos 11 suspeitos e foi apreendida “uma significativa quantidade” de haxixe, cocaína e armas, foi hoje anunciado.
Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e Açores estão hoje e no fim de semana em risco muito elevado e elevado de exposição à radiação ultravioleta (UV), segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Mais de 1.480 doentes oncológicos a aguardar cirurgia já tinham ultrapassado no final de março o Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG), segundo os dados fornecidos ao grupo de trabalho que acompanha o plano de emergência da saúde.
As atividades de apoio à família, promovidas para acompanhar as crianças fora dos períodos letivos, não podem ser alargadas para substituir as aulas em dias de greve, segundo uma posição da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC).
O número de apreensões de produtos contrafeitos apreendidos em Portugal, em 2024, aumentou 398% face ao ano anterior e é o valor mais elevado desde 2016, revela o relatório do Grupo Anti Contrafação (GAC).
A PSP apreendeu cautelarmente 353 passaportes genuínos da Guiné-Bissau transportados por um cidadão guineense intercetado no aeroporto de Lisboa, que disse ter sido incumbido de entregar a documentação em Bruxelas por um Alto Comissariado do país lusófono.