Receita fiscal do Estado sobe 12,5% para 13.562,6 milhões até março

A receita fiscal do Estado subiu 12,5% para 13.562,6 milhões de euros até março, impulsionada pelo IRS e IRC, de acordo com a síntese de execução orçamental.

“Em março de 2025, a receita fiscal acumulada do subsetor Estado totalizou 13.562,6 milhões de euros. Este valor representou um aumento de 1.502,7 milhões de euros (+12,5%) face ao período homólogo”, revelou o documento da Direção-Geral do Orçamento (DGO).

Nos impostos diretos, destaca-se um crescimento de 287,6 milhões de euros ou 6,1%, devido à evolução da receita do IRS – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (+4,8%) e à receita do IRC – Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas (+22,7%).

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O Governo reduziu o desconto em vigor no Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário, anulando parte da descida do preço dos combustíveis prevista para a próxima semana.
Os pagamentos em atraso das entidades públicas situaram-se em 870,5 milhões de euros até outubro, com um aumento de 145,4 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental.
O alojamento turístico teve proveitos de 691,2 milhões de euros em outubro, uma subida homóloga de 7,3%, com as dormidas de não residentes de novo a subir após dois meses em queda, avançou hoje o INE.
A taxa de inflação homóloga abrandou para 2,2% em novembro, 0,1 pontos percentuais abaixo da variação de outubro, segundo a estimativa provisória divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ‘stock’ de empréstimos para habitação acelerou em outubro pelo 22.º mês consecutivo, com um aumento homólogo de 9,4% para 109.100 milhões de euros, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP).
A proposta de lei de Orçamento do Estado para 2026 foi hoje aprovada em votação final global com votos a favor dos dois partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, e com a abstenção do PS. Os restantes partidos (CHEGA, IL, Livre, PCP, BE, PAN e JPP) votaram contra.
O corte das pensões por via do fator de sustentabilidade, aplicado a algumas reformas antecipadas, deverá ser de 17,63% em 2026, aumentando face aos 16,9% deste ano, segundo cálculos da Lusa com base em dados do INE.
O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em novembro, após dois meses de subidas, enquanto o indicador de clima económico aumentou, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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