SALVAR PORTALEGRE

Portalegre tem tudo para ser um exemplo de equilíbrio entre tradição e desenvolvimento: um povo resiliente, um património rico e vastos recursos ligados ao mundo rural. No entanto, esta região continua a ser tratada como um parente distante no contexto das decisões nacionais. Nas últimas décadas, as forças que se têm alternado no poder empurraram o distrito para a marginalidade. A falta de investimento, a ausência de estratégias públicas para fixar população e a degradação dos serviços essenciais têm alimentado o ciclo de abandono.
Portalegre é hoje o distrito com menos habitantes em Portugal – perdeu mais de 10% da sua população na última década e cerca de 30% dos seus residentes com 65 ou mais anos. A quebra demográfica tem consequências económicas graves. Sem jovens e sem investimento, a economia local definha. Um dos sinais mais preocupantes é o aumento de 350% nas insolvências em 2024 face ao período homólogo de 2023, com a Agricultura, Caça e Pesca entre os setores mais atingidos. São números que expõem o colapso silencioso de uma região que vive sob pressão constante.
A agravar esta realidade está o aumento da criminalidade. O RASI de 2023 revelou um crescimento de 30,4% na criminalidade violenta e grave no distrito. Este aumento é alarmante para uma região que, durante décadas, foi vista como segura e tranquila. Também continuamos a denunciar, com coragem, os efeitos da imigração descontrolada.
A própria AIMA admite que há hoje mais de 1,6 milhões de imigrantes em Portugal — um número que deveria fazer soar todos os alarmes.
O CHEGA foi o primeiro partido a alertar para esta realidade, quando ainda era tabu falar do tema.
O CHEGA acredita que o Alentejo não é uma nota de rodapé no país. Portalegre merece mais. É tempo de dar prioridade a quem aqui vive e trabalha, a quem respeita as regras e contribui todos os dias para o desenvolvimento da região.
Por Portalegre. Pelo Alentejo. Por Portugal.

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