A Necessidade de Salvaguardar a Identidade Nacional

Portugal é uma nação cuja história se distingue pela coragem, pela determinação e pela capacidade de alcançar feitos notáveis. Durante séculos, navegámos para além do desconhecido, desbravámos mares e continentes, criámos pontes entre civilizações e deixámos uma marca indelével na cultura e na história da humanidade. Contudo, em pleno século XXI, assistimos a uma tentativa deliberada de desvalorizar este legado, de reescrever a nossa trajetória e de apagar a identidade que nos define como povo.

Hoje, em nome de ideologias globalistas e revisionistas, procura-se relativizar as nossas conquistas, distorcer a narrativa histórica e inculcar nas novas gerações um sentimento de culpa pelo papel de Portugal no mundo. A grandeza dos nossos antepassados é alvo de ataques constantes, como se devêssemos renegar o que fomos e aceitar uma versão adulterada da nossa própria identidade. O sistema de ensino, os meios de comunicação e determinados setores políticos promovem uma visão distorcida da nossa história, procurando substituir o orgulho nacional por um conformismo acrítico e uma submissão a interesses externos.

Esta estratégia não é acidental. Um povo que esquece as suas raízes é um povo mais fácil de controlar. Quando se apaga a memória coletiva, apaga-se também a resistência e a vontade de lutar pelo que é nosso. A identidade nacional é atacada porque representa um obstáculo à diluição das soberanias e à imposição de uma sociedade sem cultura própria, sem tradição e sem referência.

É imperativo que os portugueses rejeitem esta tentativa de destruição da sua memória e reafirmem o valor do seu passado. Não podemos permitir que nos envergonhem do que fomos, nem aceitar que se apague a herança dos que vieram antes de nós. Cabe-nos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações a verdadeira história de Portugal, ensinando-lhes que pertencem a um país que sempre se ergueu com dignidade e que nunca se vergou a quem quis ditar-lhe o destino.

Preservar a história não é um ato de nostalgia, mas um dever patriótico. Honrar os que construíram esta nação é a única forma de garantir que Portugal continuará a existir, com identidade própria, com soberania e com orgulho no seu passado.

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