Ainda nos primeiros seis meses, e face a período homólogo, a margem financeira (a diferença entre juros cobrados nos créditos e juros pagos nos depósitos) desceu 35% para 6,2 milhões de euros, enquanto as comissões aumentaram 10,8% para 17,4 milhões de euros.
Os custos operacionais cresceram 17% para 11,7 milhões de euros, o que a instituição financeira sediada no Porto atribui sobretudo à contratação de pessoal.
O grupo Banco Português de Fomento (100% detido pelo Estado português) foi criado com o objetivo de promover a modernização das empresas e o desenvolvimento económico do país, financiando investimentos com empréstimos e participando em projetos como acionista. O Banco Português de Fomento também gere recursos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
No início do ano, o então ministro da Coesão Territorial, Castro Almeida, defendeu no parlamento que o Banco de Fomento não teve o impacto esperado e prometeu relançá-lo.
Também este ano entrou em funções a nova administração, com Gonçalo Regalado como presidente executivo.
Hoje, na conferência de imprensa de apresentação de resultados, os administradores do Banco de Fomento deram informações sobre os investimentos que o banco tem feito e Regalado disse que a sua equipa está a executar “a mudança que o banco precisa e o país merece”.