Rui Paulo Sousa: A Coragem de Escolher Servir

Num tempo em que a política tantas vezes se confunde com carreirismo, Rui Paulo Sousa apresenta-se como uma exceção. Atual deputado da Assembleia da República, poderia muito bem continuar a exercer funções num dos mais altos órgãos de soberania do país. Mas em vez de procurar mais visibilidade ou conforto político, toma uma decisão que muitos considerariam improvável: candidatar-se à presidência da Câmara Municipal da Amadora — e com o compromisso firme de que, se for eleito, deixará o Parlamento para servir integralmente o concelho.

À primeira vista, numa análise superficial, até se poderia dizer que Rui Paulo Sousa está a “andar de cavalo para burro”. Afinal, a transição do palco nacional para o poder local não é, por norma, um movimento habitual — e muito menos quando envolve perda de estatuto, exposição mediática e rendimento. Mas essa é precisamente a diferença entre quem procura poder… e quem procura fazer a diferença.

Rui Paulo Sousa vive na Amadora. Conhece a realidade do concelho de perto — não pelos relatórios ou pelos números, mas pelas ruas, pelas pessoas, pela degradação visível a cada esquina. E é esse confronto diário com a realidade que o move.

Com um passado marcado pela integridade, pelo rigor e por uma postura combativa mas construtiva, Rui Paulo Sousa assume esta candidatura não por ambição pessoal, mas por responsabilidade cívica.

Líder nato, de personalidade firme e pensamento estratégico, Rui Paulo Sousa não foge aos desafios — procura-os. E poucos desafios em Portugal são hoje tão complexos e exigentes como reverter o abandono a que a Amadora tem sido votada na última década. Ele acredita que é possível transformar a cidade: torná-la mais segura, mais limpa, mais humana, com melhor mobilidade, mais oportunidades para os jovens e mais dignidade para os mais velhos.

Ao contrário de tantos outros que veem as câmaras municipais como trampolins para voos mais altos, Rui Paulo Sousa faz o caminho inverso — desce da ribalta nacional para se dedicar de corpo inteiro à sua comunidade local. Não se trata de um recuo, mas de um compromisso. Não é uma perda — é uma escolha. Uma escolha que revela coragem, entrega e, sobretudo, uma genuína vontade de servir.

A única leitura possível diante de tudo isto é clara: Rui Paulo Sousa não está nesta corrida para marcar posição, nem para seguir estratégias partidárias. Está nela porque acredita na Amadora. Porque acredita que o concelho merece mais — e que ele pode ser o motor dessa mudança.

O resto, como diria o povo, são sensações. E sensações não constroem cidades. A visão, a coragem e a ação — essas sim, fazem história.

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