Contactada pela Lusa, fonte da PJ de Braga confirmou as buscas realizadas durante a manhã de hoje, escusando-se a adiantar mais pormenores.
Segundo o autarca do PSD, os agentes da PJ fizeram uma busca ao departamento de contratação pública para investigar “procedimentos de recrutamento de recursos humanos”, alegadamente devido a “denúncias anónimas”.
“Vieram buscar documentação sobre vários processos de recrutamento de recursos humanos, desconhecendo se os agentes da PJ foram a outros departamentos por estar fora da Câmara”, disse acrescentando que “tudo decorreu normalmente, com total colaboração do município”, salientou.
Segundo Augusto Marinho, são “processos antigos”, anteriores à sua eleição como presidente da Câmara de Ponte da Barca, pela primeira vez em 2017, escusando-se a pormenorizar por “envolver pessoas”.
Augusto Marinho, que concorre agora ao seu terceiro e último mandato, disse não ter ficado “surpreendido” com esta operação da PJ “a duas semanas e meia das eleições autárquicas de 12 de outubro”.
O autarca do PSD lamentou o ‘timing’ da operação, mas disse compreender que “são a instituições a funcionarem”.
Para Augusto Marinho, a investigação da PJ “é uma questão política”.
“Quando se quer chegar à presidência da câmara deve-se ter ideias. Esta não é a minha forma de estar na política. Não é a minha forma de estar na política e quero lamentar esta forma de se estar na política”, sublinhou.