“Face ao acentuado aumento do número de focos de infeção pelo vírus da gripe aviária de alta patogenicidade confirmados e à sua ampla distribuição geográfica na Europa, neste momento, o risco de disseminação da doença entre aves selvagens e aves domésticas, é elevado”, alertou, em comunicado.
O número total de focos detetados este ano, em Portugal, está em 31.
A DGAV sublinhou que a grande maioria dos focos em aves domésticas tem origem em contactos com aves selvagens, apelando ao reforço das medidas de biossegurança.
As aves domésticas em estabelecimentos localizados nas zonas de alto risco, incluindo capoeiras domésticas e aves em cativeiro, têm de estar, obrigatoriamente, em cativeiro.
Já nas zonas de proteção e vigilância é proibida a circulação de aves, o repovoamento de aves de espécies cinegéticas, feiras, mercados e exposições, a circulação de carne fresca e de ovos para incubação e para consumo humano, bem como a circulação de subprodutos animais.
A DGAV precisou que todas as infrações a estas normas serão punidas.
No início do mês, a gripe das aves voltou a ser confirmada nos distritos de Aveiro e Santarém.