Segundo o portal do South China Morning Post, 12 pessoas, incluindo um bombeiro, morreram e pelo menos outras 16 ficaram gravemente feridas no fogo que devastou o bairro de Tai Po.
As outras 11 vítimas mortais eram oito mulheres e três homens, segundo fontes citadas pelo meio de comunicação.
As chamas consumiram andaimes de bambu em todos os oito edifícios do bairro social, deixando vários outros moradores presos dentro dos apartamentos, segundo o portal de notícias chinês.
O diretor do departamento de bombeiros local, Andy Yeung, disse aos jornalistas que um bombeiro estava entre os mortos e outro teve de receber tratamento médico por exaustão devido ao calor.
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), vídeos do local mostraram pelo menos cinco edifícios próximos uns dos outros em chamas, com fumo a sair de muitas janelas de apartamentos, ao cair da noite (no horário local). Os bombeiros combatiam as chamas lançando água a partir das escadas dos camiões da corporação.
O violento incêndio lançou uma coluna de chamas e fumo denso enquanto se alastrava pelos andaimes de bambu e telas de proteção instaladas em redor dos prédios, localizados no distrito de Tai Po. Os registos mostram que o complexo habitacional é composto por oito prédios com quase 2.000 apartamentos.
A polícia de Hong Kong disse ter recebido vários relatos de pessoas presas nos edifícios atingidos pelo fogo, mas não forneceu detalhes.
O incêndio foi reportado a meio da tarde (no horário local) e, após o anoitecer, as autoridades elevaram-no para o nível 5 de alerta, o nível mais elevado de gravidade, segundo o departamento de bombeiros.
As autoridades do distrito de Tai Po abriram abrigos temporários para as pessoas que ficaram sem casa devido ao incêndio. Tai Po é uma área suburbana nos Novos Territórios, na parte norte de Hong Kong e perto da fronteira com a cidade de Shenzhen, na China continental.
Os andaimes de bambu são comuns em Hong Kong em projetos de construção e renovação de edifícios, embora o Governo tenha anunciado no início deste ano que iria começar a eliminá-los gradualmente dos projetos públicos devido às questões de segurança.