Infertilidade afeta uma em cada seis pessoas no mundo

A infertilidade afeta uma em cada seis pessoas no mundo em algum momento da sua vida reprodutiva e 36% das mulheres afetadas também são vítimas de violência por parte de seus parceiros, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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O alerta da OMS surge no mesmo dia em que a organização lança um guia com 40 recomendações para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da infertilidade.

O guia, direcionado a profissionais de saúde, responsáveis pela definição de políticas públicas, organizações de apoio a pacientes e instituições, aborda um problema no qual, segundo a OMS, “as mulheres são frequentemente culpadas enquanto os homens são ignorados”.

A agência define infertilidade como uma doença do sistema reprodutivo masculino ou feminino caracterizada pela incapacidade de engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares e sem proteção.

“É um dos problemas de saúde mais negligenciados da nossa época e um desafio global para a igualdade”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no lançamento do guia.

A OMS sublinha que milhões de pessoas são obrigadas a pagar por tratamentos caros ou ineficazes, “sendo forçadas a escolher entre o desejo de ter filhos e a necessidade de segurança financeira”.

A agência de saúde das Nações Unidas destaca que, nalguns países, uma única tentativa de fertilização `in vitro` pode custar a uma família o equivalente a dois anos de rendimentos.

A organização avisa que a infertilidade leva com frequência à ansiedade, depressão, problemas de relacionamento e estigma social — questões que afetam desproporcionalmente as mulheres.

O guia inclui 40 recomendações sobre quais tratamentos preferíveis em determinadas condições médicas, embora, no geral, incentive aqueles que, embora não sejam dispendiosos, são comprovadamente eficazes.

Também sugere que se avalie se os casais precisam de apoio social ou psicológico e fornece informações sobre fatores que podem afetar a fertilidade, como o uso de tabaco ou as infeções sexualmente transmissíveis.

Nos casos em que a causa da infertilidade de um casal permanece sem explicação, a OMS recomenda que os profissionais de saúde sugiram modificações no estilo de vida ou se concentrem nos dias mais férteis do ciclo menstrual, antes de recorrer a tratamentos como inseminação intrauterina ou estimulação dos ovários.

“Capacitar as pessoas a tomar decisões informadas sobre sua reprodução é um imperativo de saúde e uma questão de justiça social”, enfatizou a diretora de Saúde Sexual, Reprodutiva, Materna, Infantil e do Adolescente da OMS, Pascale Allotey.

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