A fonte indicou que o processo de entrega da bebé a uma instituição decorreu entre as 20h00 e as 22h00 de quinta-feira.
A mãe retirou a filha do hospital durante a tarde, “após ter sido informada pelo tribunal, durante a manhã, de que a criança seria entregue a uma família de acolhimento” ainda durante o dia de quarta-feira, referiu a mesma fonte.
O caso foi avançado pelo Jornal de Notícias (JN), que referiu que o hospital comunicou o desaparecimento da bebé à PSP e ao tribunal.
O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) de Gaia/Espinho, Luís Matos, disse na quinta-feira estar a “avaliar tudo o que se passou” no caso da mãe que retirou a bebé do internamento.
“Nós vamos avaliar tudo, vamos avaliar o sistema das pulseiras, vamos avaliar como é que foi possível ela ter sido retirada e vamos fazer os testes todos que pudermos”, garantiu Luís Matos aos jornalistas.
A pulseira eletrónica foi encontrada intacta no caixote do lixo da casa de banho do quarto onde a criança estava internada.
“Temos de retirar daqui uma aprendizagem para que isto não se repita, isto não pode voltar a acontecer, nós não vamos deixar que isto volte a acontecer e, por isso, vamos retirar daqui todos os ensinamentos”, referiu.
Luís Matos insistiu que o hospital, no distrito do Porto, está a avaliar tudo aquilo que se passou e como é que a mãe conseguiu tirar a pulseira da bebé.
Na quinta-feira, a GNR referiu que a bebé foi entregue ao final da tarde no Posto dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, acrescentando que a criança seguiu para o hospital para ser avaliada.
A Lusa questionou a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde sobre a abertura de um inquérito a este caso e aguarda resposta.