Numa informação publicada na sua página oficial, a procuradoria referiu que o Tribunal de Matosinhos, onde decorreu o julgamento, deu como provado que os arguidos, entre janeiro de 2021 e março de 2022, usaram vários cartões telefónicos para enviar mensagens escritas a, pelo menos, 13 pessoas fazendo-se passar por funcionários da EDP a solicitar o pagamento de quantias em dinheiro, alegadamente, em dívida.
Nessas mensagens escritas, o casal dizia que, caso a alegada dívida não fosse paga, o serviço de fornecimento de energia ia ser interrompido.
E, além disso, indicavam referências de pagamento de serviços multibanco, que eram geridas por entidades intermediárias, cujo destino final eram contas Paypal dos arguidos.
Com este esquema, os arguidos, agora condenados por burla qualificada e branqueamento, conseguiram 1.143 euros.