Urgências do Amadora-Sintra são “o principal problema” do SNS, indica a direção-executiva

A direção-executiva do SNS está hoje reunida com a ULS Amadora-Sintra para procurar soluções para reduzir os tempos de espera nas urgências neste hospital, que classificou como “o principal problema” do SNS neste momento.

©facebook.com/hospitalfernandofonseca

“Posso dizer que é o principal problema neste momento no SNS. Aquilo que mais preocupa a direção-executiva neste momento é a situação da ULS Amadora Sintra e, em especial, do Hospital Fernando da Fonseca”, disse hoje o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

À margem de uma visita ao Hospital Póvoa de Varzim, onde acompanhou a ministra da Saúde, Álvaro Almeida disse que está a decorrer uma reunião na ULS Amadora-Sintra para definir medidas de médio e longo prazo para resolver os tempos de espera nas urgências.

“Temos algumas hipóteses, mas estamos a ver com o conselho de administração quais é que são viáveis, quais é que podem ser implementadas imediatamente. São soluções de médio prazo e também soluções de longo prazo”, disse Álvaro Almeida.

Questionado sobre os tempos de espera nas urgências, o diretor-executivo reconheceu que há falta de profissionais na ULS, fator que afeta tanto os serviços hospitalares como os cuidados primários, logo não se resolve exclusivamente com alargamento de horários nos centros de saúde.

“No Amadora Sintra há um problema e há um problema sério”, admitiu.

Últimas do País

Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje de manhã tempos de espera de cerca de 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
A direção-executiva do SNS está hoje reunida com a ULS Amadora-Sintra para procurar soluções para reduzir os tempos de espera nas urgências neste hospital, que classificou como “o principal problema” do SNS neste momento.
A CP informou hoje que se preveem “perturbações na circulação de comboios” na quinta-feira e “possíveis impactos” na quarta e sexta-feira devido à greve geral convocada para dia 11 de dezembro.
Só no último ano letivo, chegaram às escolas mais 31 mil alunos estrangeiros, um salto de 22% que está a transformar por completo o mapa demográfico do ensino em Portugal.
Portugal continental e o arquipélago da Madeira vão ser afetados a partir de hoje por chuva, vento e agitação marítima devido aos efeitos da depressão Bram, tendo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitido já avisos.
Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas.
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) revelou hoje atrasos na saída de ambulâncias aos pedidos de socorro da população, sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa, alguns superiores a uma hora.
O Sistema de Segurança Interna (SSI) admite que o sistema europeu de controlo de fronteiras para cidadãos extracomunitários poderá ser suspenso durante o Natal para evitar filas nos aeroportos, uma medida que já foi autorizada pela Comissão Europeia.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) apreendeu 432 botijas de óxido nitroso, também conhecido como “droga do riso”, nas portagens de Paderne da Autoestrada n.º 2 (A2), em Albufeira, no Algarve, e que estavam a ser transportadas para Espanha.
O filho do primeiro-ministro, Hugo Montenegro, foi vítima de um furto no passado dia 29 de setembro, na área da Foz, no Porto.