Reclamações sobre serviços digitais quase triplicam no 3.º trimestre

As reclamações sobre os serviços digitais subiram 170% no terceiro trimestre do ano, sendo a plataforma mais reclamada o Facebook, da Meta, avançou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

© ANACOM

No total, a Anacom registou 54 reclamações sobre serviços digitais neste período, destas, 10 foram transmitidas ao Coordenador dos Serviços Digitais da Irlanda (mais oito reclamações do que em igual período do ano anterior).

Estas continham indícios de infração do Regulamento dos Serviços Digitais (DSA na sigla em inglês) praticados por prestadores de serviços intermediários estabelecidos neste país, designadamente as plataformas da Meta, e a plataforma X e o Google.

A plataforma mais reclamada no terceiro trimestre é o Facebook, da Meta, o que acontece desde a entrada em vigor do DSA, tendo motivado 13 reclamações (24%), mais cinco do que em igual período do ano anterior.

Destaque também para a plataforma X, com oito reclamações (15%), os prestadores de serviços da Google e o Whatsapp (Meta), ambos com seis reclamações (11%) e, ainda, o Instagram (Meta), com quatro reclamações (7%).

As plataformas de muito grande dimensão (VLOP), estabelecidas noutros Estados-membros, representam mais de 50% das reclamações registadas em Portugal sobre serviços digitais. Os prestadores de serviços da Meta (Facebook, Instagram e Whatsapp) são responsáveis por 43% das reclamações sobre estes serviços.

O principal motivo das reclamações sobre serviços digitais foi a suspensão, restrição ou remoção de contas ou conteúdos de destinatários de serviços pelos prestadores, com base em alegada infração da lei ou dos seus termos e condições contratuais, que os destinatários dos serviços consideraram indevida.

Este motivo de reclamação foi responsável por 44% das reclamações recebidas no período em análise, com 26 reclamações registadas, mais 18 do que as registadas no terceiro trimestre de 2024, tendo vindo a aumentar desde a entrada em vigor do DSA.

A denúncia de conteúdos ilegais é o segundo motivo mais reclamado, presente em 20% das reclamações, encaminhadas às autoridades competentes sempre que adequado, e também tem vindo a aumentar desde o ano passado.

Últimas do País

As provas nacionais deste ano letivo começam no final de maio com os alunos do 4.º ano a demonstrarem os seus conhecimentos em Educação Artística e terminam em julho com os exames do ensino secundário.
A GNR e a Guardia Civil espanhola detiveram 15 pessoas e apreenderam 1.509 quilos de haxixe e 36 embarcações numa operação conjunta de combate ao tráfico de droga por via marítima na Península Ibérica, foi hoje anunciado.
A PSP está a realizar hoje buscas na sede do Sindicato dos Enfermeiros (SE), no Porto, no âmbito de um inquérito que investiga o alegado desvio de dinheiro da instituição pelo anterior presidente, indicou fonte judicial à agência Lusa.
As reclamações sobre os serviços digitais subiram 170% no terceiro trimestre do ano, sendo a plataforma mais reclamada o Facebook, da Meta, avançou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam, na manhã desta quarta-feira, tempos de espera superiores a 14 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
Uma mulher do alegado grupo criminoso desmantelado em maio e que se dedicava ao auxílio à imigração ilegal, corrupção e branqueamento de capitais viu a sua medida de coação ser agravada para prisão preventiva, informou hoje a PJ.
O programa "ligue antes, salve vidas", para reduzir a pressão nas urgências, ainda não foi implementado em todas as unidades locais de saúde por falta de capacidade da linha SNS 24, reconheceu hoje o diretor executivo do SNS.
O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou hoje que o regulador vai analisar contratos de seguros de proteção ao crédito, onde vê sinais de “algum desequilíbrio” na relação contratual com os clientes.
O casal acusado de triplo homicídio em Donai, no concelho Bragança, em julho de 2022 foi hoje condenado a 25 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização à família das vítimas de 225 mil euros.
Um casal foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução, por enviar mensagens de telemóveis falsas a cobrar supostas dívidas em nome da EDP, revelou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.