Marcelo recebido pelos reis, primeiro-ministro belga e no Parlamento Federal

O Presidente da República vai ser recebido pelos reis dos belgas, Philippe e Mathilde, pelo primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, e também no Parlamento Federal, na terça-feira, dia em que começa uma visita de Estado à Bélgica.

© Facebook da Presidência da República

Marcelo Rebelo de Sousa vai estar na Bélgica entre segunda e sexta-feira, mas o programa oficial da sua visita, a convite dos reis dos belgas, decorrerá entre terça e quinta-feira, com passagens pelas três regiões do país: Bruxelas, Valónia e Flandres.

De acordo com o programa divulgado, a visita terá início com uma cerimónia de boas-vindas no Palácio Real, em Bruxelas, pelos reis Philippe e Mathilde, na manhã de terça-feira, seguindo-se encontros no Parlamento Federal, com representantes da Câmara e do Senado, e no Gabinete do primeiro-ministro, Alexander de Croo.

Na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa terá ainda uma reunião com o presidente da Câmara Municipal de Bruxelas, Philippe Close, e um banquete oferecido pelos reis, no Castelo Real de Laeken.

Na quarta-feira, o chefe de Estado irá visitar a Universidade de Namur e almoçar no Palácio do Governador desta província, na região da Valónia.

Depois, visitará a Universidade Livre de Bruxelas e estará com os reis Philippe e Mathilde num concerto de fado, nos Museus Reais de Belas Artes da Bélgica.

O programa de quinta-feira será quase todo na região da Flandres, começando com uma visita ao Porto de Zeebrugge – que agora integra o grande Porto de Antuérpia-Bruges, na sequência de uma fusão em 2022.

A seguir, o Presidente da República irá a Bruges, onde terá um almoço na Câmara Municipal e dará um passeio a pé, devendo encontrar-se com estudantes portugueses do Colégio da Europa.

A sua visita de Estado termina com um encontro com representantes da comunidade portuguesa, na Câmara Municipal de Saint-Gilles, na região de Bruxelas, na quinta-feira ao fim do dia.

Segundo o Observatório da Emigração, em 2022 residiam na Bélgica cerca de 50 mil pessoas com nacionalidade portuguesa.

O Reino da Bélgica não recebia uma visita de Estado de um Presidente português há quase 20 anos.

A Presidência da República enquadra esta deslocação como “uma oportunidade para reforçar a amizade estreita e os laços bilaterais entre Portugal e a Bélgica, nas suas mais diversas dimensões, constituindo igualmente uma ocasião para abordar temas relevantes no plano europeu e multilateral”.

Jorge Sampaio foi o último Presidente da República a realizar uma visita de Estado à Bélgica, também de três dias, em outubro de 2005. Como chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva esteve duas vezes na Bélgica, em setembro de 2007 e junho de 2013, mas em visitas às instituições europeias.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou as instituições europeias em Bruxelas em março de 2017, ocasião em que foi recebido pelos reis da Bélgica.

Em outubro de 2018, a seu convite, os reis da Bélgica realizaram uma visita de Estado a Portugal.

Nessa altura, ao recebê-los no Palácio de Belém, o Presidente da República referiu-se a Portugal e Bélgica como dois países “aliados próximos” e “amigos”, na União Europeia, nas Nações Unidas e na NATO, com um “papel comum” pela paz no plano global.

A Bélgica será o 19.º país a receber uma visita de Estado de Marcelo Rebelo de Sousa, depois de Moçambique, Suíça, Cuba, Cabo Verde, Senegal, Croácia, Luxemburgo, México, São Tomé e Príncipe, Grécia, Egito, Espanha, Angola, China, Costa do Marfim, Itália, Índia e Irlanda.

Últimas de Política Nacional

O CHEGA entregou esta sexta-feira, 7 de novembro, mais de 600 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), no último dia do prazo definido pelo Parlamento, que coincidiu com o encerramento das audições na especialidade.
O partido liderado por André Ventura quer acabar com as portagens nas autoestradas para aliviar os custos das famílias e empresas, mas o ministro das Finanças rejeita a medida, defendendo que o princípio “utilizador-pagador” deve manter-se para proteger as contas públicas.
O CHEGA apresentou uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 que pretende reduzir e uniformizar a taxa de IVA aplicada ao setor da hotelaria e restauração, fixando-a em 13% para todos os serviços, incluindo bebidas alcoólicas e refrigerantes.
O CHEGA passou a integrar o executivo da Câmara Municipal de Sintra, na sequência de um acordo político que o presidente da autarquia, Marco Almeida, considera ser “um sinal de respeito pela vontade democrática dos sintrenses”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou ter investido 637.239,59 euros na construção da sua habitação em Espinho, entre 2016 e 2021. Este montante não inclui os 100 mil euros aplicados em 2015 na compra do terreno onde o imóvel viria a ser edificado.
O prazo de entrega para propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) termina hoje, dia que marca também o final das audições na especialidade no parlamento.
A Câmara aprovou a nomeação de Rui Emanuel Moreira da Rocha para o conselho de administração dos SMAS, por proposta do presidente socialista Fernando Ferreira.
Isaltino Morais inaugurou o seu terceiro mandato em Oeiras com uma gala de posse de quase 75 mil euros, realizada na Cidade do Futebol e paga com dinheiro público. A cerimónia, digna de evento corporativo, levantou dúvidas sobre a legalidade do contrato relâmpago com a FPF Events.
A morte de Umo Cani e da sua filha recém-nascida no Hospital Amadora-Sintra tornou-se o símbolo do caos no SNS. Entre falhas informáticas, demissões e promessas adiadas, a ministra da Saúde recusa abandonar o cargo. Do outro lado, André Ventura dispara contra o Governo, exigindo responsabilidades políticas e denunciando o “abandono dos portugueses pelo Estado”.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) considerou, esta quinta-feira, que os cartazes da campanha presidencial de André Ventura, com as mensagens 'Isto não é o Bangladesh' e 'Os ciganos têm de cumprir a lei', não configuram qualquer “ilícito eleitoral”.