Pizarro admite que “precisa de mais tempo” para reorganizar urgências

O ministro da Saúde reconheceu hoje que precisa de "mais tempo" para reorganizar o funcionamento das urgências para que o sistema funcione, apesar do "problema crónico" da dependência das horas extraordinárias.

“Os médicos têm direito a não fazer mais do que aquelas horas extraordinárias na urgência e nós precisamos, de facto, de mais tempo para promover a reorganização do funcionamento das urgências que permita deixar de depender desta circunstância que são as horas extraordinárias. De facto, são um volume imenso que a certa altura torna o sistema difícil de gerir”, disse Manuel Pizarro.

No Porto, em declarações aos jornalistas no Hospital da Prelada, e quando o país vive uma crise na área da Saúde com várias urgências hospitalares encerradas, o ministro da Saúde disse que está a ser feito “o necessário numa situação de contingência”.

“Estamos a falar de um problema crónico do nosso sistema que é a dependência de milhões de horas extraordinárias [de médicos]. Temos de criar um modelo que obvie essa circunstância e isso precisa de medidas que vão demorar tempo para fazer efeito. Portanto temos de garantir que as medidas de contingência que serão tomadas no entretanto dão resposta às necessidades dos portugueses”, referiu.

Dezenas de hospitais do país estão a enfrentar constrangimentos e encerramentos temporários de serviços devido à dificuldade das administrações completarem as escalas de médicos, na sequência de mais de 2.500 médicos terem entregado escusas ao trabalho extraordinário, além das 150 horas anuais obrigatórias, em protesto após 19 meses de negociações sindicais com o Governo.

Todas as semanas, a Direção Executiva do SNS tem divulgado deliberações que definem os encaminhamentos em caso de constrangimentos nos serviços de urgência de cada hospital.

 

Últimas de Política Nacional

O CHEGA vai pedir esclarecimentos ao ministro da Educação acerca das alegadas pressões sobre a Universidade do Porto para admitir a entrada em Medicina de alunos sem a classificação mínima e pediu uma investigação ao Ministério Público.
O deputado municipal do CHEGA e candidato à Câmara de Lisboa Bruno Mascarenhas anunciou hoje a apresentação de uma moção de censura ao executivo da câmara de Lisboa, exigindo responsabilidades pelo acidente com o elevador da Glória.
CHEGA questiona primeiro-ministro após este se ter oposto à divulgação pública de informação sobre os seus imóveis.
A poucos dias do arranque do ano letivo, milhares de alunos continuam sem professores atribuídos. O CHEGA acusa o Governo de falhar gravemente na gestão da Educação e promete levar o tema ao Parlamento.
O partido CHEGA anunciou que vai suspender a manifestação prevista para este sábado, dia 6 de setembro, em respeito pelas vítimas do acidente ocorrido na passada quarta-feira, devido ao descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou 16 mortes. A decisão foi comunicada pelo partido através de um comunicado enviado aos jornalistas.
O partido CHEGA vai realizar uma manifestação “contra o travão à Lei de Estrangeiros” no próximo dia 6 de setembro, pelas 15h00, com início no Centro de Congressos de Lisboa e término no Palácio de Belém. A iniciativa tinha sido inicialmente marcada para 24 de agosto, mas foi adiada em solidariedade com as vítimas dos incêndios que devastaram o país.
O CHEGA afirmou hoje que o Governo pretende adiar para outubro a aprovação final da revisão da lei da nacionalidade, dando prioridade ao processo para sanar as inconstitucionalidades apontadas pelo Tribunal Constitucional na lei de estrangeiros.
A Câmara Municipal da Amadora, presidida pelo socialista Vítor Ferreira, adjudicou, por ajuste direto, uma obra de cimento de oito toneladas para celebrar Mário Soares ao artista urbano Alexandre Farto, conhecido como Vhils, pelo valor de 246 mil euros. A obra terá 2,5 metros de altura e cinco de comprimento, e será instalada na Praça da Liberdade, segundo revelou o jornal PÁGINA UM.
O Governo começa hoje a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.
O CHEGA propõe aumentar as penas para quem for condenado por atear fogos florestais, prevendo a possibilidade de aplicação da pena máxima prevista no sistema português e a sua equiparação a terrorista.