Líder do CHEGA apela ao voto e salienta que todos estão “em pé de igualdade”

O presidente do CHEGA apelou hoje aos eleitores que votem nas eleições legislativas, salientando a importância de exercer este direito em que todos estão “em pé de igualdade”, e mostrou-se “muito otimista e com muita confiança”.

© Folha Nacional

 

“Hoje é um dia em que é importante que as pessoas saiam de casa, votem. É o dia de mostrarmos a nossa voz, não nos podemos queixar depois se hoje não mostrarmos a nossa voz”, afirmou André Ventura.

O líder do CHEGA votou, pouco depois das 12:00, numa escola em Lisboa, na zona do Parque das Nações, onde chegou acompanhado pela mulher.

André Ventura defendeu que “hoje é o dia em que todos, em pé de igualdade, têm a força, o direito e a prerrogativa de mudar o país e de dizer aquilo que querem para o futuro” de Portugal.

“Espero que ninguém fique em casa e espero que exerçam o seu direito de voto, seja esse voto qual for. É um grande direito que temos. Espero que todos, mais jovens, menos jovens, saiam de casa e votem”, salientou.

O presidente do CHEGA disse estar “muito confiante, muito otimista” e ter “muita esperança”.

Ventura afirmou também que “aparentemente há mais gente a votar do que há alguns anos”, o que considerou “muito positivo, é sinal que a democracia está a funcionar”.

Sobre a campanha, que decorreu nas últimas duas semanas, o presidente do CHEGA considerou que “foi muito intensa” defendeu que “ninguém vai votar enganado”.

“Quando há intensidade, a sociedade mobiliza-se mais”, afirmou, sustentando que “em democracia, mobilizar também é importante”.

O líder do CHEGA recusou falar sobre o que poderá acontecer hoje à noite, dizendo apenas esperar que “a eleição possa correr com tranquilidade”.

“Não quero agora dizer nada que possa influenciar o sentido de voto. Hoje é o dia das pessoas votarem em consciência, sobre os contactos, sobre os governos, sobre o que vai acontecer depois, temos tempo para fazer isso depois das 20:00, quando tivermos os primeiros resultados”, ressalvou.

André Ventura foi também questionado sobre as declarações do Presidente da República, que no sábado fez uma comunicação ao país, e lembrou que em 2024 “passam 50 anos do 25 de Abril”.

“Fecha-se um ciclo de meio século da nossa história e abre-se outro com novos desafios, novas exigências, novas ambições, mas sempre com os mesmos valores: democracia, liberdade e igualdade”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O presidente do CHEGA considerou que “é importante que os portugueses votem, seja qual for a eleição” e quantos anos passem desde a revolução.

“O país está a passar por mudanças profundas, demográficas, sociais e o que é importante é a democracia continuar viva. Ou seja, com todas as mudanças que temos sociais, demográficas e económicas, os portugueses sentem que têm que votar e sentem que têm que dar uma palavra sobre as escolhas”, defendeu.

Ventura indicou também que vai passar o dia com a família, depois vai à missa na Basílica da Estrela e seguirá para o hotel em Lisboa que foi escolhido pelo partido para acompanhar a noite eleitoral.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar hoje para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

Últimas de Política Nacional

O Presidente do CHEGA manifestou-se esta quinta-feira "chocado" com o valor dos dois imóveis adquiridos pelo secretário-geral socialista, que estimou entre 1,3 e 1,4 milhões de euros, e exigiu saber se há fundos públicos na origem das aquisições.
O líder do CHEGA acusou o PCP de ser responsável por milhões de euros em despesa pública, apontando a criação de institutos, fundações, nomeações políticas e cargos autárquicos como principais causas.
O CHEGA lidera as intenções de voto na Área Metropolitana de Lisboa, com 28,8%, enquanto o PS e a AD perdem terreno, de acordo com a última sondagem da Aximage, para o Folha Nacional.
O IRS está a surpreender pela negativa. Muitos portugueses estão a receber menos e alguns até a pagar. André Ventura fala em “fraude” e acusa Montenegro de ter traído a promessa de baixar impostos.
O Ministério Público (MP) abriu uma averiguação preventiva no qual é visado o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, confirmou à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“Se eu tenho uma má compreensão da Economia, deem-me uma oportunidade, porque o homem que está à minha frente destruiu a Economia”, afirmou André Ventura, que acusou Pedro Nuno Santos de ter sido responsável por “arruinar a TAP, a ferrovia e a CP”, apontando o dedo à gestão feita durante a sua passagem pelo Governo.
O líder parlamentar do CHEGA anunciou esta terça-feira que, na próxima legislatura, o seu partido vai apresentar uma proposta de comissão parlamentar de inquérito sobre os dados do Relatório de Segurança Interna (RASI), considerando que estão errados.
Luís Montenegro ocultou do Tribunal Constitucional (TC) três contas à ordem em 2022 e 2023, contrariando a lei n.º 52/2019.
O partido mantém-se em terceiro lugar, mas volta a subir nas sondagens, ultrapassando pela segunda vez a fasquia dos 20% e ficando agora a apenas oito pontos percentuais do partido mais votado.
Já são conhecidas as listas de candidatos a deputados do partido CHEGA para as próximas legislativas. Entre as alterações anunciadas, destaca-se a escolha de Pedro Frazão para encabeçar a candidatura em Aveiro — círculo onde irão concorrer também os líderes do PSD e do PS. O Presidente do partido, André Ventura, voltará a liderar a candidatura por Lisboa.