Unilever vai cortar cerca de 7.500 empregos em todo mundo para reduzir custos

A multinacional britânica de produtos de higiene e alimentação Unilever pretende cortar cerca de 7.500 empregos em todo o mundo nos próximos três anos no âmbito de um plano de reestruturação.

© Facebook da Unilever

A multinacional britânica de produtos de higiene e alimentação Unilever informou esta terça-feira que pretende cortar cerca de 7.500 empregos em todo o mundo nos próximos três anos no âmbito de um plano de reestruturação.

Com este plano, a empresa, que também está em Portugal, vai obter uma poupança de cerca de 684 milhões de libras (800 milhões de euros).

Os despedimentos previstos serão realizados nos escritórios do grupo na sequência de um programa de reestruturação massivo que será levado a cabo pelo seu novo CEO, Hein Shumacher, com o objetivo de melhorar o desempenho do grupo.

A Unilever, que comercializa produtos como os sabonetes Dove e que também está em Portugal, tem a sua sede no bairro central de Victoria, em Londres, e tem 6.000 funcionários no Reino Unido e uma força de trabalho global de 128.000.

O seu CEO, que assumiu o cargo no ano passado, considerou “dececionantes” os resultados do grupo no balanço de 2023.

Com a reforma planeada, a empresa pretende investir em tecnologia para aumentar a produtividade e reduzir custos. “No âmbito do plano de ação para o crescimento, comprometemo-nos a fazer menos coisas, melhor e com maior impacto”, revelou o gestor.

Segundo Schumacher, “as mudanças anunciadas hoje ajudarão a acelerar esse plano”. “Estamos empenhados em executar o nosso programa de produtividade em consulta com os representantes dos trabalhadores e com respeito e cuidado com aqueles do nosso pessoal que serão afetados”, disse.

Últimas de Economia

O Banco Central Europeu (BCE) acredita que a adoção do euro digital vai levar à retirada de cinco em cada 10 euros físicos em circulação, segundo um relatório hoje divulgado.
O Governo italiano vai permitir que a oferta pública de aquisição (OPA) do Banco BPM pela UniCredit avance, desde que sejam cumpridas algumas condições, de acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira à noite.
Mais de uma em cada três empresas alemãs prevê reduzir o número de postos de trabalho em 2025, segundo um estudo do Instituto Alemão de Economia de Colónia (IW) em que se alerta para uma “crise profunda”.
A pesca da sardinha vai reabrir esta segunda-feira, com um limite de 34.406 toneladas para 2025, segundo um despacho hoje publicado em Diário da República.
O preço dos ovos na União Europeia (UE) subiu 6,7% em março, face ao mês homólogo, e 2,9% em Portugal, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
O Tribunal de Contas encontrou falhas no controlo efetuado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ao regime fiscal de que beneficiam os fundos de investimento imobiliário, segundo um relatório de auditoria hoje divulgado.
O setor da hotelaria tem boas expectativas para o fim de semana da Páscoa, antecipando uma ocupação de 73% e um preço médio de 161 euros, afirma a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).
Grandes bancos portugueses têm restrições nos empréstimos à indústria de defesa, em especial de armamento, e alguns admitem vir a alterar no âmbito da mudança estratégica para rearmamento a nível da União Europeia (UE).
O número de pedidos de ajuda por dificuldade em pagar a renda aumentou no primeiro trimestre 67% face ao mesmo período do ano passado, indica Deco, que recebeu mais de 300 solicitações até ao final de março.
A procura de crédito à habitação voltou a aumentar no primeiro trimestre deste ano, face aos últimos três meses de 2024, segundo o Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito do Banco de Portugal.