Tiros de aviso disparados após violação da fronteira pela Coreia do Norte

Soldados da Coreia do Sul dispararam tiros de advertência depois de tropas do Norte terem violado a fronteira, admitiu hoje o exército sul-coreano.

© D.R.

 

Alguns soldados norte-coreanos que estavam envolvidos em trabalhos não especificados no lado norte da fronteira cruzaram brevemente a linha de demarcação militar no domingo, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS, na sigla em inglês).

Os soldados regressaram ao território norte-coreano depois dos militares da Coreia do Sul terem disparado tiros de advertência e emitido transmissões de alerta, disse o JCS, que sublinhou que o regime de Pyongyang não realizou quaisquer outras atividades suspeitas.

A fronteira terrestre entre as duas Coreias é a mais militarizada do mundo, com centenas de milhares de tropas de combate e mais de 800 mil minas, um legado da Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953, que terminou com um armistício e não com um tratado de paz.

O incidente aconteceu no mesmo dia em que Coreia do Norte voltou a lançar cerca de 310 balões carregados de lixo através da fronteira sul.

Isto horas depois da irmã do líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter prometido “uma nova resposta” à propaganda de Seul contra o regime da Coreia do Norte através de altifalantes ao longo da fronteira, descrevendo a situação como “muito perigosa”.

Para Kim Yo-jong, citada pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, o relançamento da campanha sul-coreana é “um prelúdio de uma situação muito perigosa”.

A Coreia do Sul anunciou o recomeço da transmissão de propaganda em altifalantes contra o regime norte-coreano na fronteira entre os dois países, em resposta aos envios de balões cheios de lixo.

A decisão foi aprovada pelo Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul, no final de uma reunião de emergência, no domingo, com Seul a acrescentar que “a responsabilidade por qualquer escalada de tensão entre as duas Coreias recairá inteiramente sobre a Coreia do Norte”.

Desde 28 de maio, a Coreia do Norte enviou mais de 1.300 balões cheios de lixo e resíduos através da fronteira entre as duas Coreias, em resposta à propaganda enviada por refugiados e desertores norte-coreanos contra Kim Jong-un.

Últimas do Mundo

Um menino de dois anos foi esfaqueado mortalmente pelo irmão de seis anos na sua casa, em Joliet, no Estado de Illinois, a sudoeste de Chicago, anunciou hoje a polícia.
A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, cujo país preside ao G7 este ano, assegurou hoje ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a centralidade do apoio à Ucrânia no grupo das sete democracias mais poderosas.
A polícia da Indonésia anunciou a detenção de sete pessoas suspeitas de planearem um ataque ao papa durante a visita de Francisco ao país, que terminou na sexta-feira.
O pai do adolescente acusado de abrir fogo numa escola secundária no estado norte-americano da Geórgia (sudeste), e de matar quatro pessoas, foi acusado de permitir que o filho possuísse uma arma, disseram as autoridades.
Quase 1,6 milhões de venezuelanos receberam assistência da ONU, entre janeiro e julho de 2024, através de diferentes organizações locais e internacionais, segundo um relatório divulgado hoje pelo Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).
O Uruguai decidiu na segunda-feira juntar-se a seis países que pediram ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para investigar a alegada responsabilidade do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em crimes contra a humanidade.
O Governo da Nova Zelândia anunciou hoje um aumento de 285% na taxa de entrada de turistas a partir de outubro, um imposto destinado a ajudar a manter os serviços públicos e a preservar o património.
Mais de 25.500 pessoas chegaram às ilhas Canárias desde o início do ano de forma irregular, em embarcações precárias conhecidas como 'pateras', um aumento de 123% em relação a 2023, revelou hoje o Governo de Espanha.
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, manifestou-se hoje “horrorizado” com a morte dos seis reféns que estavam em cativeiro na Faixa de Gaza desde outubro de 2023 e pediu um cessar-fogo.
Três polícias israelitas, incluindo uma mulher, foram hoje mortos num “ataque armado” no sul da Cisjordânia ocupada, anunciou o comandante da polícia israelita neste território palestiniano onde o exército israelita conduz uma vasta operação “antiterrorista”.