Os bombeiros têm nas suas funções apoiar os cidadãos em situações de grande melindre e aflição. Vemo-los nas situações de incêndios urbanos e rurais, inundações, desencarceramento, substâncias perigosas, transporte de doentes, etc, etc. Tudo situações em que muitos fogem a sete pés!
Ora, os Soldados da Paz nunca fogem! Se necessário pagam com a sua vida a salvação do seu concidadão e a qualidade de vida da comunidade. Quem foge a sete pés de qualquer responsabilidade e com elevado desprezo pelos bombeiros tem sido quem tem estado no poder: PS-BE-PCP e PSD-CDS. Os bombeiros trabalham com salários baixos, vergonhosas condições de trabalho, mas estão sujeitos a exigentes desafios e programas de formação. Pasme-se, os bombeiros não terem direito a subsídio de turno, embora sejam obrigados a uma disponibilidade permanente! Não são considerados profissão de risco! Isto só pode ser brincadeira! Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses, nos últimos 44 anos morreram em serviço 254 bombeiros! Estão sujeitos em horas de aflição a riscos físicos e químicos, ruído, inalação de fumos tóxicos, além de desgaste emocional devido ao stresse elevado e à natureza imprevisível da profissão. Consequentemente, têm elevado risco de ter cancro, sendo um reflexo das perigosas substâncias a que estão expostos.
Não têm direito a condições especiais no acesso à reforma, isto apesar do seu elevado desgaste! Os familiares de bombeiros mortos ou feridos em serviço queixam-se que os políticos aparecem nos dias seguintes diante das câmaras de televisão, mas depois desaparecem velozmente!
Percebemos com facilidade o total desprezo com que têm sido tratados os bombeiros pelos PS-BE-PCP e PSD-CDS:
– Os bombeiros e as catástrofes não dão votos!
– Os políticos não foram bombeiros, nem têm os seus filhos em bombeiros a arriscar a vida! Mas o CHEGA não pensa apenas no seu umbigo! Está cá para defender e valorizar os Soldados da Paz e dizer-lhes, olhos nos olhos: muito obrigado por tudo! Foi essa mesma injustiça que corrigimos esta semana no Parlamento, ao aprovarmos o reconhecimento da profissão de bombeiro como de risco e desgaste rápido e o reforço do seu estatuto social.