Volkswagen diz que plano para fechar fábricas na Alemanha não afeta Autoeuropa

A fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, não deverá ser afetada pela redução de postos de trabalho e encerramento de algumas fábricas da Volkswagen na Alemanha, afirmou hoje fonte oficial do grupo alemão do setor automóvel.

© D.R.

“Os planos de cortar empregos e fechar fábricas dizem respeito apenas à Alemanha. No momento, não há impacto na nossa fábrica em Palmela”, disse o responsável de comunicação corporativa da Volkswagen em Wolfsburg, na Alemanha, em resposta a perguntas da agência Lusa.

A administração da Autoeuropa não se quis pronunciar, remetendo qualquer esclarecimento sobre a matéria para a casa mãe do grupo Volkswagen na Alemanha, mas a Comissão de Trabalhadores acredita que a fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal, poderá continuar a laborar normalmente nos próximos tempos.

“À data de hoje, não existe nenhum indicador que nos leve a pensar que a situação que se passa nas fábricas da Volkswagen na Alemanha tenha algum impacto, quer na produção prevista, quer também no que diz respeito ao futuro da Autoeuropa”, disse à agência Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores, Rogério Nogueira.

O representante dos trabalhadores lembrou ainda que a Autoeuropa “está em fase de lançamento do novo T-Roc” e “tem em curso um conjunto de investimentos, que a breve prazo, deverão permitir também a produção de veículos elétricos na fábrica de Palmela”.

No que respeita à situação nas fábricas da Volkswagen na Alemanha, Rogério Nogueira disse que a CT da Autoeuropa “mantém um contacto diário com os colegas da Alemanha e continua solidária com a sua luta, acreditando que se irá alcançar um acordo que garanta os postos de trabalho”.

A fábrica da Autoeuropa, que no ano passado produziu um total de 220.100 automóveis, mais 14% do que em 2022, está a produzir 1.005 veículos por dia do modelo T-ROC, que tem sido um dos mais vendidos em toda a Europa.

Últimas do Mundo

Um narcossubmarino foi intercetado no Brasil, numa operação conjunta da Polícia Federal brasileira, Polícia Judiciária portuguesa, Polícia Nacional espanhola e a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA).
A Rússia disse hoje que abateu 162 ‘drones’ ucranianos, a maioria dos quais nas regiões de Kursk e Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, na altura em que devem ter início em Istambul novas conversações diretas entre russos e ucranianos.
O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, confirmou hoje à Lusa a notícia da morte, em combate, na Ucrânia, do cidadão português Jerónimo Guerreiro, e que a família pediu apoio consular para a trasladação do corpo para Portugal.
A Ucrânia vai enviar uma delegação a Istambul para uma nova ronda de negociações de paz diretas com a Rússia na segunda-feira, anunciou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
O gabinete político do Hamas reiterou hoje que as emendas do grupo à proposta dos EUA para um cessar-fogo em Gaza não procuram “condições políticas, mas um mínimo de dignidade humana”, após 19 meses de bombardeios israelitas.
Duas pessoas morreram na sequência de um tiroteio, no sábado à noite, no passeio marítimo da cidade de Fuengirola, na província de Málaga, sul de Espanha.
O Papa Leão XIV recebeu hoje milhares de famílias na Praça de São Pedro, defendeu o matrimónio como a união entre homem e mulher, “não como um ideal”, e criticou os que invocam a “liberdade de tirar a vida”.
O grupo radical palestiniano Hamas anunciou hoje que está disponível para libertar 10 reféns vivos e 18 mortos numa resposta aos Estados Unidos, que pedem o fim da guerra e a retirada das tropas israelitas.
A Suécia vai introduzir novas regras a partir de 01 de julho para reforçar o controlo dos navios estrangeiros, numa iniciativa que visa a “frota fantasma” da Rússia no Mar Báltico, anunciou hoje o Governo.
Duas pessoas morreram, esta madrugada, na sequência de ataques russos nas regiões de Kherson e Zaporijia, sul da Ucrânia, de acordo com as autoridades ucranianas.