Zelensky quer garantias para acabar com a guerra em 2025

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje garantias de segurança dos países aliados ocidentais para que possa "acabar com a guerra" com a Rússia em 2025.

© Facebook de Volodymyr Zelensky

“Queremos garantias de segurança este ano, porque queremos acabar com a guerra este ano”, afirmou Zelensky numa conferência de imprensa em Kiev.

Na mesma conferência de imprensa, Zelensky criticou o homólogo norte-americano que, segundo disse, “vive num espaço de desinformação” da Rússia.

“O Presidente Trump, que respeitamos muito como líder do povo norte-americano, que respeitamos muito, [mas] infelizmente, vive neste espaço de desinformação”, disse Zelensky.

O chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, afirmou terça-feira que está desiludido com Zelensky e mostrou-se confiante num acordo com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia.

Trump, em conferência de imprensa, referiu que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular e rejeitou as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.

Na terça-feira, Donald Trump descreveu as conversações com Moscovo como “muito boas” e criticou o homólogo ucraniano, insinuando que Zelensky é responsável pela guerra que começou com a invasão russa em fevereiro de 2022.

O Presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na terça-feira na Arábia Saudita foram contactos “sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”.

“Estou muito desiludido” com estas observações, respondeu Donald Trump, antes de ter acusado Zelensky de ter iniciado o conflito na Ucrânia.

“Hoje ouvi dizer ‘não fomos convidados’. Bem, vocês [Ucrânia] estão lá há três anos. Deviam ter acabado com isto há três anos. Nunca o deviam ter começado”, disse Trump sobre o conflito na Ucrânia.

A Ucrânia foi invadida pela Rússia em fevereiro 2022, após as campanhas de anexação da Península da Crimeia em 2014.

Últimas do Mundo

Um homem foi hoje à noite agredido e gravemente ferido por um atacante no recinto do Memorial do Holocausto de Berlim, que assinala o genocídio dos judeus pelos nazis, informou a polícia da capital alemã.
A idade média da população é de 44,7 anos em 2024, na União Europeia (UE), mais dois do que em 2014, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, com a idade a variar entre 39,4 anos na Irlanda e 48,7 anos em Itália.
A Europol emitiu hoje um alerta sobre o crescimento de grupos 'online' dedicados a "abuso infantil extremamente violento", avisando que procuram "normalizar a violência e corromper os menores" espalhando ideologias que inspiram "tiroteios em massa ou ataques bombistas".
O governo afegão dos talibãs recusou hoje reconhecer o Tribunal Penal Internacional (TPI), que acusou de não ter resolvido os alegados crimes de guerra no Afeganistão durante a presença das tropas internacionais.
Uma empresa de comunicação de Donald Trump apresentou, na quarta-feira, uma queixa contra um juiz do Supremo Tribunal do Brasil por alegadamente suprimir ilegalmente a atividade nas redes sociais norte-americanas de conservadores brasileiros apoiantes de Jair Bolsonaro.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para identificar e cortar os fundos federais destinados aos imigrantes em situação irregular no país.
Um grupo de mães decidiu criar uma 'patrulha' de combate ao crime depois de os seus filhos terem sido vítimas de roubo em Islington, no norte de Londres, Reino Unido.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje garantias de segurança dos países aliados ocidentais para que possa "acabar com a guerra" com a Rússia em 2025.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, estimou na terça-feira que a nova taxa sobre os automóveis que tenciona impor à União Europeia a partir de 2 de abril será de cerca de 25%.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje em Ancara que irá procurar "garantias de segurança" dos Estados Unidos, da União Europeia e da Turquia para qualquer acordo de paz com a Rússia, no conflito quase a completar três anos.