Já o preço dos materiais registou uma subida homóloga de 0,2% em janeiro.
Em dezembro de 2024, o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) tinha registado uma variação homóloga de 4,2%, com o preço dos materiais a subir 0,6% e o da mão de obra 8,7%.
De acordo com o INE, em janeiro, o custo da mão de obra contribuiu com 3,0 pontos percentuais (3,9 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e os materiais com 0,1 pontos percentuais (0,3 pontos percentuais em dezembro).
Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os betumes e o betão pronto, com subidas próximas dos 10%.
Em sentido oposto, destacaram-se as madeiras e derivados de madeira, os vidros e espelhos e os artigos sanitários, que observaram uma descida acima de 10%, e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações e a chapa de aço macio e galvanizada, com reduções de cerca de 10%.
Quanto à taxa de variação em cadeia (relativamente a dezembro de 2024) do ICCHN, foi de 0,8% em janeiro, 0,7 pontos percentuais acima do registado no mês anterior, com o custo dos materiais a aumentar 0,6% e o da mão de obra 1,0%.
A mão de obra contribuiu com 0,5 pontos percentuais para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN e os materiais com 0,3 pontos percentuais (0,1 pontos percentuais e 0,0 pontos percentuais em dezembro).