A Nvidia será responsável pelo design da unidade de processamento gráfico (GPU) com o objetivo de atingir velocidades de computação mais rápidas para a inteligência artificial (IA), enquanto a japonesa Fujitsu, que já trabalha com o Riken, irá liderar o design básico do sistema, os nós de computação e as unidades centrais de processamento (CPU), detalhou o instituto em comunicado.
“Será o primeiro sistema japonês a empregar um GPU na secção de aceleração”, afirmou a equipa, que espera que o FugakuNEXT ofereça recursos de computação e inteligência artificial de ponta.
O novo modelo de supercomputador japonês deverá ser cinco a dez vezes mais potente que o seu antecessor, o Fugaku, e acelerar a velocidade das aplicações “até 100 vezes”, sendo capaz de realizar um sextilhão de cálculos por segundo para o desenvolvimento de aplicações de IA, de acordo com o instituto, que acrescentou que os resultados serão partilhados a nível global.
O novo supercomputador japonês deverá contribuir para áreas como o desenvolvimento de medicamentos, o design automóvel e a procura de medidas contra as alterações climáticas.