Imigração: Existe um limite?

Como é de conhecimento geral, ou pelo menos para todos aqueles que têm noção da realidade- e não vivem numa ilusão alimentada pela narrativa da esquerda- a crise habitacional é um problema grave em Lisboa e no resto do País.

Neste contexto, Alexandra Leitão, candidata do PS à Câmara Municipal de Lisboa, tem demonstrado uma posição firme contra a expansão do Alojamento Local, querendo até limitá-lo, pois defende que este modelo de negócio descaracteriza a cidade e transforma os bairros lisboetas em meros cenários turísticos.

No entanto, ao mesmo tempo que é contra à existência do Alojamento Local, Leitão defende uma política migratória aberta e sem restrições, rejeitando que os imigrantes tenham de se aculturar.

Esta postura que Alexandra Leitão mantém levanta uma contradição evidente: se se preocupa tanto com a descaracterização das ruas de Lisboa causada pelo Turismo e o Alojamento Local, porque é que não demonstra igual preocupação com os efeitos da imigração descontrolada? Enquanto milhares de imóveis, por vezes, em condições precárias, são habitados por imigrantes, as famílias portuguesas continuam sem arrendar casa a um valor acessível. Conclui-se que a crítica de Leitão é hipócrita e até mesmo incoerente quando não se faz acompanhar de uma reflexão séria sobre o impacto da imigração na habitação e da própria identidade da cidade.

Além das condições de vida, existe ainda o problema das fraudes relacionadas com atestados de residência e documentação, que têm sido investigadas pela AIMA e Polícia Judiciária. Paralelamente, aumenta o número de imigrantes sem-abrigo, ou a viver em tendas e acampamentos improvisados em várias zonas da Grande Lisboa. Em locais como Arroios, Odivelas ou Chelas, é cada vez mais comum ver tendas montadas em jardins ou debaixo de viadutos, habitadas por imigrantes que não têm onde morar. Ainda assim, mesmo perante esta realidade, a esquerda continua a defender uma política de portas abertas, incentivando a entrada de mais imigrantes, sem apresentar soluções concretas para garantir habitação digna, emprego estável ou integração social eficaz. No entanto, a verdade é que a esmagadora maioria dos imigrantes que não são naturais dos Países Lusófonos, não pretende sequer integrar-se numa sociedade ocidental.

A questão da imigração descontrolada não afeta apenas o mercado habitacional- também está fortemente ligada a uma exploração silenciosa que beneficia quem se apresenta como defensor dos mais vulneráveis. Muitos imigrantes chegam a Portugal em busca de melhores condições de vida, mas acabam por se tornar mão de obra barata, não possuindo contrato de trabalho ou direitos laborais, sustentando setores que alimentam a economia paralela e, indiretamente, os luxos daqueles que defendem políticas de portas abertas.

Além disso, a chegada massiva de imigrantes sobrecarrega serviços públicos já fragilizados, como o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Hospitais e centros de saúde em Lisboa e na periferia enfrentam filas intermináveis, falta de profissionais de saúde, e tempos de espera cada vez mais longos, prejudicando tanto os portugueses como os imigrantes. Quando não existem recursos suficientes para responder à população residente, a entrada contínua de novas pessoas sem um planeamento adequado agrava a situação: aumenta a lista de espera, mas não aumentam os profissionais, nem as infraestruturas. Aliás, o nosso SNS é cada vez mais utilizado por imigrantes grávidas que nunca descontaram um euro, enquanto há grávidas portuguesas que acabam por dar à luz em ambulâncias, à beira da estrada.

A cada ano que passa, os portugueses vão perdendo o acesso às creches, mesmo pagando impostos, desde sempre, onde não conseguem inscrever os filhos, dado que os imigrantes têm prioridade devido a vários critérios de atribuição.
O resultado é um sistema em colapso, em que todos perdem – os portugueses, que pagam impostos e não conseguem uma vida digna e não usufruem dos serviços públicos; e os imigrantes, que ficam sem o suporte que lhes foi prometido pela ideologia de esquerda, que só utiliza esta bandeira para objetivos eleitorais.

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