“O detido, já com antecedentes policiais pelo mesmo tipo de crime, foi presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação de medidas de coação, tendo ficado em prisão preventiva”, num inquérito tutelado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Setúbal.
A investigação dirigida pelo Departamento de Investigação Criminal setubalense concluiu que o suspeito, “entre sinal, reforço de sinal e adiantamento de pagamento, terá recebido mais de três milhões de euros, dos promitentes compradores, cujos imóveis ainda estão por concluir”, no concelho de Palmela.
“Assim, para a consumação do plano, [o detido] constituiu, em 2017, uma empresa direcionada para a construção de empreendimentos imobiliários (…), no âmbito dos quais vieram a ser construídos vários imóveis para venda”, descreveu a PJ.
O suspeito, como representante legal da referida empresa, “utilizou em algumas situações os serviços de empresas do ramo imobiliário e agentes imobiliários, que serviam de intermediários na venda dos imóveis”, antes da conclusão das obras, tendo havido ocasiões em que terá “vendido [os mesmos imóveis] a vários compradores”.