“A cobra oculta-se debaixo da erva» – Provérbio Popular
O governo socialista está a afastar as atenções do que realmente interessa aos portugueses, ou seja, os que têm pago com língua de palmo o socratismo e o costismo. Desta feita coube a João Cravinho, um dos ministros mais fragilizados do Governo de Costa, a tarefa de criar um facto político: em plena visita ao Brasil, fez o anúncio de que Lula da Silva iria discursar no 25 de Abril, no Parlamento português.
Não se trata de nenhum erro de perceção, mas de excesso de chico-espertice: o chefe António Costa sempre esteve ciente de que vinha aí barulho perante este planeado atropelo às competências do Parlamento português, ainda por cima envolvendo o convite a um polémico condenado num dos maiores processos de corrupção em todo o mundo. PS, BE, Livre e PCP uniram-se em apoio a essa sessão de circo. Por este andar, deve estar já a ser convidada a foragida Isabel dos Santos para celebrar a “liberdade” que sempre teve em Portugal e de que o ex-governador Carlos Costa falou aos portugueses com grande desagrado para o chefe socialista…
Mas os contribuintes portugueses não podem ficar a fazer figura de pacóvios perante a estratégia de fuga do primeiro-ministro em assumir a responsabilidade política pelos escândalos dos Ministros Cravinho (obras do hospital + mistério da carta de condução), Medina (partilha de dados para os russos + contratos na Câmara de Lisboa + contratação milionária de jornalista para o seu gabinete + TAP), Galamba (lítio + compra de casa), etc, etc. Isto para não falar do silêncio de Costa perante o absoluto caos na educação e na saúde, que nem no período de insolvência pós-socrático se verificou. E o PREC na habitação, a anulação da prova dos casos da alta corrupção em Portugal (metadados) e o aumento exponencial do tráfico de droga nas nossas cidades. E que dizer do silêncio de Costa face aos preços elevadíssimos de bens essenciais em Portugal, bem mais elevados do que na rica Alemanha em que os salários são bem mais altos do que em Portugal?
É evidente que perante tantos casos e de tamanha gravidade, António Costa tem que mandar montar o circo político e mediático…
É também mais que evidente que a devoção forçada a Lula da Silva, amigo e parceiro de Sócrates, confundido intencionalmente com os muitos brasileiros honestos que vivem e trabalham em Portugal, insere-se numa manobra do n.º 2 de Sócrates, e agora primeiro-ministro, para reabilitar o antigo seu chefe e os seus quase, quase prescritos casos…
Acontece que o CHEGA não teve o voto de tantos portugueses para defender a “família socialista”, mas para proteger com actos concretos os contribuintes portugueses honestos – e são muitos, que sustentaram e sustentam o preço elevadíssimo do socratismo e costismo.
Com o CHEGA, o Socratismo, o Costismo e o Lulismo não passarão!