Segundo o diretor nacional da PSP, estão incluídos nestes 10.000 polícias os cerca de 7.000 elementos que fazem parte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) e os 2.800 polícias que vêm de outros comandos do país para reforçar o Cometlis durante a JMJ, ficando ainda por contabilizar o efetivo da Unidade Especial de Polícia.
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 01 e 06 de agosto em Lisboa, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
Magina da Silva afirmou que o objetivo é “garantir que o comandante do Cometlis vai estar na máxima capacidade operacional e com todos os recursos que precisa”.
“Por isso tive que tomar uma medida impopular entre os polícias, que foi suspender as férias entre 26 de julho e 07 de agosto”, disse aos jornalistas o diretor nacional, precisando que, “além de todo o efetivo do Cometlis, vão reforçar o comando de Lisboa 2.800 polícias”.
Magina da Silva afirmou também que a PSP já teve encontros com a polícia espanhola relativamente à jornada que o país vizinho organizou em Madrid, em 2011, para ver “as lições aprendidas e onde se pode evitar problemas”, mas a coordenação internacional entre as polícias será garantida pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro.
“Teremos nesse período vários polícias de vários países, inclusive na componente da Interpol e Europol que estarão cá para prestar todo o apoio que for necessário, ao nível das informações e avaliações de risco”, adiantou.
Magina da Silva explicou que o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna é o responsável pelo controlo e coordenação de todas as entidades envolvidas na segurança e proteção da JMJ.
A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A edição deste ano contará com a presença do Papa Francisco, que estará em Portugal entre 2 e 6 de agosto.
A JMJ de Lisboa esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia da covid-19.