Pinheiro-bravo vai sofrer redução moderada nos próximos 50 anos

©Florestas

A área do pinheiro-bravo em Portugal terá uma redução moderada nos próximos 50 anos devido às alterações climáticas, indicou um estudo de investigadores do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) hoje divulgado.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o IPCB referiu que o estudo “Qual o impacto das alterações climáticas no pinheiro-bravo em Portugal?”, da autoria de investigadores e docentes do IPCB e publicado na revista científica internacional ‘Forests’, indicou que, atualmente, a área da floresta de pinheiro-bravo representa 22% da floresta portuguesa.

“O pinheiro-bravo já foi a espécie mais representativa da floresta portuguesa. No entanto, ao longo dos últimos 50 anos (1965–2015), a floresta de pinheiro-bravo foi intensamente afetada pelos incêndios florestais e pelo nemátodo”.

Segundo os investigadores, “a sustentabilidade desta floresta é preocupante”, devido aos cenários futuros de mudanças climáticas que antecipam um aumento na frequência e severidade dos incêndios florestais e uma ampla perda do potencial produtivo da espécie.

Neste estudo realizou-se a modelação espacial da distribuição do pinheiro-bravo em Portugal, para o presente e em cenários de alterações climáticas futuros (2070).

Os mapas produzidos pelos docentes e investigadores do IPCB são ferramentas de suporte à decisão para o planeamento do reflorestamento e da gestão florestal, de forma a obter paisagens mais resistentes ao fogo e com maior biodiversidade, melhorando a multifuncionalidade e produtividade dos ecossistemas florestais.

O trabalho foi realizado pela equipa do projeto CULTIVAR, constituída pelos docentes Cristina Alegria, Paulo Fernandez e Maria Margarida Ribeiro, e as investigadoras Alice Maria Almeida e Natália Roque.

O financiamento do projeto esteve a cargo da Fundação para a Ciência e do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, através do Programa Operacional Regional Centro 2020, Portugal 2020 e a União Europeia, projeto CULTIVAR.

Últimas do País

O presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou hoje que o regulador vai analisar contratos de seguros de proteção ao crédito, onde vê sinais de “algum desequilíbrio” na relação contratual com os clientes.
O casal acusado de triplo homicídio em Donai, no concelho Bragança, em julho de 2022 foi hoje condenado a 25 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização à família das vítimas de 225 mil euros.
Um casal foi condenado a dois anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução, por enviar mensagens de telemóveis falsas a cobrar supostas dívidas em nome da EDP, revelou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
“Vocês não respeitam nada. Uma cambada de racistas, um gangue de racistas.” Ataques e insultos dirigidos a líder parlamentar e deputados do CHEGA levaram comandante a intervir e a chamar a polícia.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição avisa: prepare a carteira. Carne, peixe, fruta e legumes poderão subir até 7% já no próximo ano. Custos de produção disparam, exigências europeias apertam e o retalho admite que, apesar dos esforços, não vai conseguir travar totalmente os aumentos.
O número de livros impressos editados em 2024 caiu 14,3% para um total de 11.615 e o preço aumentou 2,6% face a 2023, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os doentes classificados como urgentes no hospital Amadora-Sintra enfrentam hoje de manhã tempos de espera de cerca de 12 horas para a primeira observação, segundo dados do portal do SNS.
A direção-executiva do SNS está hoje reunida com a ULS Amadora-Sintra para procurar soluções para reduzir os tempos de espera nas urgências neste hospital, que classificou como “o principal problema” do SNS neste momento.
A CP informou hoje que se preveem “perturbações na circulação de comboios” na quinta-feira e “possíveis impactos” na quarta e sexta-feira devido à greve geral convocada para dia 11 de dezembro.
Só no último ano letivo, chegaram às escolas mais 31 mil alunos estrangeiros, um salto de 22% que está a transformar por completo o mapa demográfico do ensino em Portugal.