Juro implícito do crédito à habitação sobe para 2,829% em março, máximo desde 2009

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A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação subiu para 2,829% em março, o valor mais elevado desde junho de 2009 e mais 29,7 pontos base do que em fevereiro, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu de 3,409% em fevereiro para 3,507% em março.

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 2,823% (+29,5 pontos base face a fevereiro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu 10,5 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 3,501%.

Considerando a totalidade dos contratos, em março o valor médio da prestação subiu nove euros, para 331 euros, valor mais elevado desde fevereiro de 2009.

Deste valor, 148 euros (45%) correspondem a pagamento de juros e 183 euros (55%) a capital amortizado – em março de 2022, a componente de juros representava 16% do valor médio da prestação (255 euros).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu sete euros, para 576 euros.

Em março, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 166 euros face ao mês anterior, fixando-se em 62.699 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 125.170 euros, menos 45 euros do que em fevereiro.

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