Trabalho, dedicação e seriedade

O início da distribuição da ‘Folha Nacional’ na Região Autónoma da Madeira representa uma evolução natural na concretização prática do objetivo do CHEGA de fazer chegar a sua mensagem a todos os cidadãos do território nacional. Ao invés de outros partidos, cujo apoio às populações das ilhas atlânticas e ao princípio da Autonomia sempre foi pautado pela tibieza e pelas declarações pontuais, com pouco ou nenhum efeito real, o CHEGA já por várias vezes assumiu e tornou cristalinamente claro o seu integral respeito pelas autonomias da Madeira e dos Açores, as quais vê e interpreta como plataforma fundamental para a afirmação de Portugal no Atlântico e para a defesa das legítimas aspirações dos madeirenses e dos açorianos.

Porém, e em especial nos últimos anos, a evolução da Democracia portuguesa não tem sido caracterizada por um aprofundamento da liberdade de expressão e de imprensa. Porque tanto da ação partidária depende diretamente da capacidade dos intervenientes de transmitir, de forma concisa, a sua menagem e os seus propósitos, as pessoas e as organizações que não têm qualquer interesse na reforma do sistema político têm criado cada vez mais obstáculos à comunicação social livre, atacando, de forma sistemática, os que ousam falar a verdade sobre a dureza dos tempos em que vivemos, as redes de corrupção que se apoderaram do processo de decisão política e os jogos de interesse que se procuram instalar, aliando-se aos dois partidos que mais têm governado o nosso país. A publicação da ‘Folha Nacional’ constitui, por isso, um passo extremamente importante na divulgação dos princípios reformistas do CHEGA, da sua visão humanista da sociedade e do seu sincero desejo em ajudar Portugal a encontrar um novo rumo, pautado pela dignidade, sustentabilidade, prosperidade e, assim sendo, pela felicidade das suas sociedades, desde a parcela continental até às regiões autónomas.

Porque conhecemos bem a exigência e os riscos associados à missão de reformar o país e colocar um termo às forças e aos interesses que, ao longo de quase cinco décadas, têm corroído as fibras da nossa sociedade e parasitado as vidas dos portugueses de bem que trabalham, lutam e pagam os seus impostos, estamos perfeitamente cientes das muitas dificuldades que nos esperam e dos tantos obstáculos – explícitos e implícitos – que, como partido, iremos enfrentar. Certamente, se os nossos objectivos fossem fazer parte do sistema, ganhar uns tantos tachos para arranjar a vida, conquistar benesses ou favorecer umas certas empresas, os poderes instalados e uns tantos outros que por aí andam não nos afrontariam e até nos aceitariam como naturais parceiros do seu jogo podre de conluios e amiguismos. Porém, não é isso que nos move e recusamos, de forma cabal e manifesta, as patranhas pelas quais os partidos que bem sabemos têm vendido a honra e o orgulho de defender a Causa Pública. Porque temos toda a confiança nos nossos objectivos e porque queremos ser, cada vez mais, a voz daqueles que não têm voz ou que não se reveem no degradante estado de coisas em que hoje vivemos, estamos dispostos a ir até ao fim e preparados para ultrapassar todas as barreiras, pois é isso que os todos os portugueses merecem e de nós esperam.

Assim, e em conclusão, deixo aqui expresso o meu mais sincero e sentido apelo a todos aqueles que ainda acreditam em Portugal, que ainda sentem orgulho nas idiossincrasias que dão riqueza ao nosso território continental e atlântico, que ainda não desistiram de fazer na nossa terra uma terra de bem e para o bem, que ainda creem que é possível edificar uma política humana, equitativa e sincera e que ainda sentem que podemos ser uma nação plural, internacional e justa: É para vós e por vós que o CHEGA existe. É para vós e por vós que trabalhamos todos os dias. É para vós e por vós que queremos lutar a boa luta. E é para vós e por vós que, com trabalho, dedicação e seriedade, iremos mudar Portugal!

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