11 Maio, 2024

A resposta para um tempo novo!

Dentro de cerca de três meses, os madeirenses e portosantenses vão ser chamados a pronunciar-se sobre o projeto social e político que pretendem para a Região Autónoma da Madeira. O aproximar de mais um sufrágio deveria inspirar os partidos que se irão apresentar a votos a abraçar um trabalho de seriedade, preparando planos e ideias exequíveis para um Povo que não só enfrenta o maior risco de pobreza no país, mas também assimetrias sociais galopantes, perdas preocupantes na qualidade de vida, problemas crónicos no sector da Saúde, ausência de habitação digna e acessível e a deturpação da Causa Pública pelos interesses egoístas de certos grupos privados com ligações privilegiadas (e até familiares) aos centros de decisão. Porque responder a estes e a tantos outros desafios que hoje condicionam o presente e o futuro da Madeira e do Porto Santo requer atitude e empenho, exige-se que aqueles que querem conquistar a confiança do eleitorado sejam os primeiros a refletir com genuinidade sobre o atual estado de coisas.

Todavia, a postura da classe governativa tem sido a oposta. Tratando a missão de liderar como se a mesma fosse uma constante campanha de promoção turística, o PSD tem optado pela negação, preferindo a versão deturpada da sociedade que encontra nas festas privadas, nos círculos de amigos abastados e na voz submissa dos assessores do que a realidade muito mais dura que encontraria se viesse às ruas e falasse com as pessoas. Mas há mais! Em vez de promover o diálogo aberto e a troca construtiva de ideias, como fazem aqueles que estão verdadeiramente interessados numa cidadania ativa e numa governação inclusiva, o PSD prefere apostar em conflitos inúteis, impondo com arrogância a agenda política que mais favorece os governantes e os seus amigos, ao mesmo tempo que procura queimar na praça pública e nas redes sociais os que se tornaram incómodos porque pensam de forma diferente e querem mais para a sua terra do que a convivência podre de certos poderes instalados. Será esta a versão alaranjada da Democracia?

Mesmo que vivamos numa Região onde certo poder político nunca teve interesse em desenvolver uma cidadania desperta e ativa, porventura por medo da salutar exigência que a mesma colocaria sobre os detentores de cargos públicos, os madeirenses e os portosantenses merecem muito mais do que aquilo que décadas de governação social-democrata lhes tiraram no prato e do bolso. Merecem mais do que ouvir e ler sempre os mesmos a dizerem as mesmas coisas, como se conhecessem as soluções para todos os problemas, mas que nunca apresentam uma proposta que não passe pelo seu próprio enriquecimento. Merecem mais do que ver incompetentes a exercer cargos para os quais não têm qualificação e outros tantos com carreiras oferecidas nas empresas que procuram benesses do regime. Merecem mais do que líderes mais empenhados em estar do lado do problema do que do lado das soluções, mais motivados para destruir do que para construir, mais entusiasmados em deitar abaixo do que em fazer, mais rendidos à inveja do que ao mérito e muito mais interessados em viajar para o outro lado do mar (com despesas pagas por todos nós) do que em sair dos corredores do poder para ouvir a população que lhes paga as contas.

Gerir o Bem Comum exige moderação, equilíbrio e muito bom senso. Exige, igualmente, humanismo, humildade e a capacidade de reconhecer que problemas complexos, como aqueles que a Madeira e o Porto Santo enfrentam, exigem contributos de todos e não podem ser secundarizados face aos interesses dos amigos de sempre, feitos donos de uma terra que não é sua. Se há gente que, mesmo estando na governação há decénios, ainda não percebeu as responsabilidades que lhes assistem e prefere distanciar-se, sem prudência, dos anseios e das necessidades do Povo que servem, então é mais que tempo para uma mudança, sendo o CHEGA a garantia mais credível para uma política nova, assente no humanismo, defensora da reforma do sistema político e inteiramente comprometida com com um futuro de Justiça, Equidade e Prosperidade.                    

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